LIVRO 70 ANOS SBC - page 47

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MICHEL BATLOUNI:
A RECUPERAÇÃO
FINANCEIRA
Ao assumir a presidência da SBC, em 1989, o paulista de Itápo-
lis, Michel Batlouni, relata que assumiu a Sociedade em situação
financeira complicada. “Estávamos no vermelho”, relembra ele,
“e assim que assumimos a Diretoria da SBC decidimos por unani-
midade tomar três providências para sanar o déficit”.
A primeira das ações foi programar as reuniões de diretoria
para um único dia, sempre aos sábados, no Rio de Janeiro, das 8
às 17 horas, o que evitava custo com diárias de hotel e refeições.
A segunda foi acoplar as reuniões mensais a algum dos eventos
científicos da SBC, simpósio ou congresso. “Assim, os diretores,
todos professores conceituados, recebiam as passagens dos
promotores do evento, para suas conferências, e se aproveitava
para realizar as reuniões sem despesas maiores”.
A terceira providência foi anistiar os sócios inadimplentes, mui-
tos dos quais deviam bastante e facilitar o retorno às atividades da
Sociedade, com o que foi quase zerado o atraso das anuidades.
Em menos de um ano a SBC estava com as finanças em ordem,
orgulha-se Michel Batlouni. A Diretoria da SBC era integrada por
Michel Batlouni, Gilberto Correia, Igor Abrantis, Cantídio Drumond
Neto, José  Antonio Ramires, Luiz Introcaso e  Gilson Feitosa.
Michel Batlouni, presidente na gestão 1989 a 1991, formado
pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, sempre
se dedicou intensivamente à SBC. Foi o primeiro membro do
FUNCOR, trabalhando ao lado de Reinaldo Chiaverini, foi editor
dos
Arquivos
por dez anos e conseguiu aumentar sensivelmente
o número de assinaturas, bem como captar novos anunciantes,
fazendo com que a revista, até então dependente de subsídios
da SBC, passasse a ser autossuficiente quase todos os meses.
Ex-presidente Michel Batlouni
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