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Eduardo Nagib, diretor Financeiro da SBC, explica que todo
esse planejamento prévio leva à somatória de custos, o que torna
o congresso anual da SBC extremamente caro. Urge, portanto,
conseguir viabilizar economicamente o evento muito antes. A co-
mercialização do Congresso é feita com cerca de dez meses de
antecedência.
Mais de 60 representantes das indústrias laboratórios, bancos,
editoras, clínicas, hospitais e outros parceiros recebem o ‘book’
com o desenho da área de exposições, áreas dos estandes, as
diversas possibilidades de patrocínio. Cada interessado externa
sua preferência e é atendido por um funcionário que esclarece as
dúvidas, faz os acertos e prepara o contrato.
O diretor científico da SBC, Luiz Alberto Mattos, esclarece que
dos 14 mil associados, 80% deverão comparecer ao Congresso e
lembrou o evento anterior, em números. “Em 2012 tivemos 5.690
VIABILIDADE
ECONÔMICA
cardiologistas inscritos, 533 docentes, muitos dos quais estrangei-
ros de grande renome, 242 sessões científicas realizadas em 21
salas de audiência, 1.029 temas livres, simpósios satélites e ses-
sões conjuntas com as maiores entidades da Cardiologia mundial,
American College of Cardiology, American Heart Association, Eu-
ropean Society of Cardiology, Interamerican Society of Cardiology,
Sociedade Portuguesa de Cardiologia entre várias outras”.
“Todo o esforço de um intenso planejamento de três anos não
é aparente, porém”, lembra Jadelson Andrade, “e nem é preciso
que seja; o que queremos é que o associado e congressista sinta
as suas necessidades atendidas e que possa se dedicar exclusi-
vamente a absorver os novos conhecimentos que, a cada ano, o
Congresso Brasileiro de Cardiologia proporciona e desta forma
estar se qualificando de forma adequada para o seu exercício pro-
fissional. Este é o fundamento maior do nosso congresso anual”.
