LIVRO 70 ANOS SBC - page 53

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Orlando lembra que ao assumir, havia apenas cinco computa-
dores na sede do Rio de Janeiro e mais três em São Paulo, evi-
dentemente sem ligação entre si e que eram mantidos atualiza-
dos por meio de uma empresa terceirizada. Não dava para desen-
volver toda uma área de Informática contando apenas com apoio
externo. Orlando contratou então Valdinei Belchior, que também
está até hoje na SBC e aos poucos montou e treinou a equipe que
é essencial para a instituição.
O novo projeto de desenvolvimento da TI apresentado à dire-
toria na época não apenas foi cumprido, mas largamente extra-
polado causando inclusive significativa economia de recursos.
“Começamos com a informatização do Congresso, que se tornou
uma realidade em 1998 com a realização do Congresso Mundial
de Cardiologia”, lembra Orlando, mas logo em seguida foi inicia-
da a informatização do cadastro de associados, do sistema finan-
ceiro e administrativo, criado o sistema que garante e-mail indivi-
dual para cada médico, oito mil na época, enquanto hoje são mais
de 14 mil e aos poucos a TI foi substituindo o imenso trânsito de
papéis pela comunicação eletrônica.
Foi assim que os artigos científicos dos
Arquivos Brasileiros de
Cardiologia
deixaram de ser enviados fisicamente para a sede,
onde eram xerocados e reenviados aos editores, para serem
transmitidos pela internet, o mesmo procedimento foi feito com
os
abstracts
dos Temas Livres, que eram recebidos por correio.
Em 2013 os
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
passaram a ter
sua versão eletrônica e distribuição através da internet para com-
putadores pessoais e tablets – a cópia impressa é enviada apenas
aos médicos que a pedem especificamente, e a conta de correio
e impressão gráfica caiu substancialmente.
Em um passo audacioso, a equipe desenvolveu também o sis-
tema de informatização das eleições da SBC, outro programa que
várias sociedades médicas querem adotar.
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