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Volume 110, Nº 1, Janeiro 2018

   

DOI: http://www.dx.doi.org/10.5935/abc.20180008

ARTIGO ORIGINAL

Efeitos Protetores Induzidos pela Melatonina nos Cardiomiócitos Contra Lesões de Reperfusão Parcialmente Através da Modulação Dde IP3R e SERCA por Meio da Ativação de ERK1

Shunying Hu

Pingjun Zhu

Hao Zhou

Ying Zhang

Yundai Chen



Figura 3 – A melatonina protege a organização da F-actina em células H9C2 contra H/R via ERK1 in vitro. Imagens representativas de microscopia confocal mostram células de H9C2 coradas com FITC-faloidina. Os resultados mostraram que a H/R simulada induziu disposição da actina mais difusa e irregular em comparação com o grupo controle. A melatonina preservou a organização de actina mais regular e bem definida e o PD98059 (inibidor ERK1) reduziu a proteção da melatonina. bar = 20 μm. (Controle: grupo de controle; H/R: grupo H/R; H/R + mel: grupo H/R + melatonina; H/R + mel + PD: grupo H/R + melatonina + PD98059)





Resumo

Fundamento: A melatonina é um hormônio neuroendócrino sintetizado principalmente pela glândula pineal que é indicado para prevenir efetivamente a lesão de reperfusão miocárdica. Não está claro se a melatonina protege a função cardíaca da lesão de reperfusão através da modulação da homeostase do cálcio intracelular.

Objetivos: Demonstrar que a melatonina protege contra a lesão de reperfusão miocárdica através da modulação de IP3R e SERCA para manter a homeostase de cálcio por meio da ativação de ERK1 em cardiomiócitos.

Métodos: Foram realizados experimentos in vitro usando células H9C2 submetidas a indução de hipoxia / reoxigenação simulada (H/R). O nível de expressão de ERK1, IP3R e SERCA foi avaliado por Western Blots. A apoptose de cardiomiócitos foi detectada por TUNEL. A coloração de faloidina foi utilizada para avaliar a alteração da organização de filamentos de actina dos cardiomiócitos. Fura-2 / AM foi utilizado para medir a concentração intracelular de Ca2+. Realizando experiências in vivo, a expressão miocárdica de IP3R e SERCA foi detectada por coloração com imunofluorescência usando modelo de isquemia miocárdica / reperfusão (I/R) em ratos.

Resultados: Os polimorfismos da PON-1, MTHFR e ENOS não estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. O genótipo DD da LPL associou-se com lesões coronarianas mais graves e extensas. O escore genético tendeu a ser maior nos pacientes com escore de Gensini < P50 (13,7 ± 1,5 vs. 13,0 ± 1,6, p = 0,066), com correlação inversa entre o escore genético e o de Gensini (R = –0,194, p = 0,078).

Resultados: resultados in vitro mostraram que a melatonina induz a ativação de ERK1 em cardiomiócitos contra H/R que foi inibida por PD98059 (inibidor de ERK1). Os resultados mostraram que a melatonina inibe a apoptose dos cardiomiócitos e melhora a organização do filamento de actina em cardiomiócitos contra H/R, pois ambas poderiam ser revertidas pela PD98059. A melatonina mostrou reduzir a sobrecarga de cálcio, além de inibir a expressão de IP3R e promover a expressão de SERCA através da via ERK1 em cardiomiócitos contra H/R. A melatonina induziu menor IP3R e maior expressão de SERCA no miocárdio que foram revertidas pela PD98059.

Conclusão: a cardioproteção induzida pela melatonina contra lesão de reperfusão é pelo menos parcialmente através da modulação de IP3R e SERCA para manter a homeostase de cálcio intracelular via ativação de ERK1. (Arq Bras Cardiol. 2018; 110(1):44-51)

Palavras-chave: Melatonina; Reperfusão Miocárdica; Miócitos Cardíacos; Infarto do Miocárdio; Insuficiência Cardíaca.