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Volume 112, Nº 5, Maio 2019

   

DOI: http://www.dx.doi.org/10.5935/abc.20190050

TIPO DE ARTIGO

Termorregulação durante o Exercício em Ratos Hipertensos: Efeitos do Treinamento Físico

Luis Henrique Lobo Silame Gomes

Lucas Rios Drummond

Helton Oliveira Campos

Leonardo Mateus

Teixeira de Rezende

Miguel Araújo Carneiro-Júnior

Alessandro Oliveira

Antônio José Natali

Thales Nicolau Prímola-Gomes



Figura 2 – Limiar para dissipação de calor (ºC) (A) e sensibilidade (B) durante protocolo de exercício físico agudo. Dados expressos como média ± DP. WIS-C: Wistar controle); WIS-T: Wistar treinado; SHR-C: SHR controle; SHR-T: SHR treinado.





Resumo

Fundamento: Ratos espontaneamente hipertensos (SHR) apresentam déficits no balanço térmico durante o exercício físico.

Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico de baixa intensidade sobre o balanço térmico de ratos hipertensos submetidos a um protocolo de exercício físico agudo.

Métodos: Ratos machos Wistar e SHR, com 16 semanas de idade, foram divididos em quatro grupos experimentais: Wistar controle (WIS-C), Wistar treinado (WIS-T), SHR controle (SHR-C) e SHR treinado (SHR-T). O treinamento físico em esteira rolante foi realizado durante 12 semanas. A pressão arterial, a frequência cardíaca de repouso e o tempo de exercício foram medidos previamente e após o programa de treinamento físico. Após o programa de treinamento físico, um sensor de temperatura foi implantado na região intraperitoneal e os ratos foram submetidos a um protocolo de exercício físico agudo com registros contínuos da temperatura corporal interna, temperatura da pele da cauda e do consumo de oxigênio até a fadiga. A eficiência mecânica (EM), o trabalho, o limiar e a sensibilidade para dissipação de calor foram calculados. Para as análises estatísticas o nível de significância adotado foi de 5%.

Resultados: O treinamento físico e a hipertensão arterial não alteraram o balanço térmico durante o exercício físico. O grupo WIS-T quando comparado ao WIS-C, apresentou maior produção de calor, que foi contrabalanceado por uma maior dissipação de calor. Os animais hipertensos apresentaram menor EM em comparação aos animais normotensos, e o treinamento físico não foi capaz de reverter esta alteração.

Conclusão: O treinamento físico de baixa intensidade não provocou alterações no balanço térmico de ratos hipertensos submetidos a um protocolo de exercício físico agudo. (Arq Bras Cardiol. 2018; [online].ahead print, PP.0-0)

Palavras-chave: Ratos; Hipertensão; Exercício/fisiologia; Esforço Físico; Alterações na Temperatura Corporal; Fadiga.