LIVRO 70 ANOS SBC - page 91

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Aprimoramentos e novas ideias são um constante sempre pre-
sente no processo evolutivo associativo, buscando atender às
fronteiras da assistência e ensino ao sócio, com impacto direto
na população brasileira.
Umas das aspirações persistentes dentre os associados era do
fomento da pesquisa clínica, sob a égide da entidade, buscando
caracterizar a prática clinica brasileira cardiovascular. No entanto,
retirando projetos isolados departamentais, não se lograva ofer-
tar um projeto consistente dedicado a este propósito, consolida-
do e com objetivos em longo prazo.
O visionário presidente Jorge Ilha Guimarães, de Porto Alegre,
promoveu a sua trajetória rumo à presidência da entidade, em 2008,
projetando a operacionalização de um programa nacional de coleta
e análise de dados das diversas síndromes cardiovasculares, patro-
cinado e executado pela SBC. Com a confirmação da sua ascendên-
cia, por meio de eleição entre os pares, ao cargo mais elevado da
entidade, partiu célere para a execução deste projeto.
Nasciam assim os
Registros Brasileiros Cardiovasculares (RBC)
,
no outono de 2008. Disse assim o presidente Jorge Ilha Guima-
rães: “
Luiz Alberto, desejo a criação e a operacionalização de um
grande projeto brasileiro de Registros. Esta será uma das princi-
pais metas da nossa futura administração. Após a implantação das
Diretrizes, chegou o momento de fotografarmos a realidade da
prática cardiológica brasileira. Não descansemos enquanto esta
construção não estiver de pé”.
Estava estabelecida a parceria
operacional do inédito projeto
RBC
, mediante o convite a Luiz
Alberto Mattos, cardiologista intervencionista de São Paulo e Re-
cife, para sua execução.
O arcabouço do projeto
RBC
foi construído e apresentado à dire-
toria da SBC que antecedeu a administração Jorge Ilha Guimarães
(2010/2011), sem, no entanto, obter recursos imediatos para sua
operacionalização. Iniciada a administração do citado presidente,
com o projeto já formatado, partiu-se para sua execução.
Fundamentos
Registros
e iniciativas anteriores, isoladas e
departamentais, apresentavam dados coletados superados e ou
incompletos. Associado, o crescimento exponencial da Cardiolo-
gia mundial e brasileira com avanços diagnósticos e terapêuticos
marcantes, incorporados à prática clínica diária, requerendo o de-
vido monitoramento.
O exercício da Cardiologia nacional mediante as recomendações
das diversas
Diretrizes
da SBC é crescente, assim como a preva-
lência e morbimortalidade das doenças cardiovasculares no Brasil.
E por fim, fomentar a pesquisa clínica estrita e dedicada, sob
a égide da Sociedade, por meio da integração de instituições e
associados, aptos e interessados, nesta tarefa.
Objetivos –
Fotografar com amplitude federativa e horizontal a prá-
tica da Cardiologia brasileira, desde o diagnóstico, as diversas medi-
das terapêuticas, farmacológicas, intervencionistas e cirúrgicas.
Criação de um banco de dados dedicado às diversas áreas de
atuação e grupos de estudo da Cardiologia nacional.
Promover a integração nacional e efeito agregador associativo,
ação reveladora do que fazemos e como fazemos, para atender
a nossa população, por meio do fomento consistente à pesquisa
clínica tutorada.
Aferição dos níveis de aderência às
Diretrizes
já exaradas pela
SBC e seus Departamentos, executando então correções nos
programas de Educação Médica Continuada, nacionais e regio-
nais, orientados mediante análise dos dados coletados.
Por fim, elevando a exposição científica e societária, em fóruns
internacionais, ombreando a Cardiologia brasileira com os grupa-
mentos internacionais já reconhecidos.
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