LIVRO 70 ANOS SBC - page 64

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Ao assumir o
Jornal
no final de 1995, ainda era feito de uma
forma bem caseira, revela Carlos Eduardo Suaide Silva. A diagra-
mação dos
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
estava a cargo de
um, então, estudante de Direito, Fabio Pimenta, filho do cardiolo-
gista e ex-editor dos
Arquivos
, João Pimenta, e todos se reuniam
na salinha do Fabio, que entendia muito de computação, e se
escrevia e diagramava simultaneamente.
Como ainda faltava notícia, a solução era copiar os cartazes de
cursos, notícias de outros jornais, até logotipos das entidades,
fazendo o que os jornalistas chamam de ‘gillette Press’ e pro-
duzindo uma publicação modesta, em duas cores, mas que se
firmou, quando os Departamentos descobriram que o
Jornal
era
o veículo certo para divulgar suas atividades.
A PROPOSTA DE UM
JORNAL CASEIRO
No biênio 2000/2001, gestão do presidente Gilson Feitosa, o
diretor de Comunicação, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, coor-
denou o terceiro projeto gráfico com cores vibrantes, mais ilustra-
ções e a criação de novas seções.
Na gestão Angelo de Paola, como diretor de Comunicação, o
Jornal da SBC,
adequou seu tamanho, para que pudesse ser dis-
tribuído juntamente com os
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
.
A tiragem também evoluiu para cerca de dez mil exemplares por
mês, distribuídos gratuitamente aos sócios.
No décimo aniversário
O
Jornal da SBC
passou a ter como editor
Carlos Vicente Serrano Júnior. O periódico ganhou um novo projeto,
uma diagramação mais aberta, que facilitava sua leitura com tipologia
mais moderna, projeto do artista gráfico Alexandre de Paula Campos.
O
Jornal,
que se profissionalizava cada vez mais, foi buscar uma
equipe de jornalistas experimentados, que faziam a assessoria de
Imprensa da SBC. Foi um longo caminho percorrido desde que,
há duas décadas, o cardiologista Antonio Carlos Pereira Barretto
sentou-se diante de uma folha em branco e começou a imaginar
por onde começaria. Hoje, vendo
O Jornal da SBC
com tiragem
mensal de 14.000 unidades e se destacando como o principal
órgão informativo da Sociedade, elaborado por jornalistas profis-
sionais, e diagramado pela equipe da TI, ninguém tem dúvida de
que começou muito bem.
Tendo permanecido por dez anos à frente desse periódico, de
1995 a 2004, Carlos Suaide Silva afirma que ainda tem muita sau-
dade dos românticos anos de seu início. Valeu todo o esforço, diz
o atual diretor de Comunicação da SBC.
A ‘BRINCADEIRA’
COMEÇA A FICAR SÉRIA
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