LIVRO 70 ANOS SBC - page 71

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Em 2009, com equipamento alugado, cinegrafista, técnico e
três cardiologistas voluntários que se engajaram no projeto, o
Cardiosource
brasileiro deu os primeiros passos no congresso
anual da American Heart Association, na cidade de Orlando, Flóri-
da, em um trabalho conjunto com a equipe local.
Foram feitos quatro vídeos, disponibilizados num site específi-
co. Só quando o programa deslanchou foi feita a migração para
o Portal da SBC. “Foi difícil no começo”, reconhece Roberto Gi-
raldez, mas a resposta que tem hoje e a relevância dentre os ins-
trumentos que a Sociedade disponibiliza para a qualificação do
cardiologista brasileiro compensou todo o esforço inicial.
O projeto cresceu depressa e logo foi estabelecido um
modus
facienti,
uma reunião do Conselho Editorial que analisa o programa
do congresso, seleciona o que mais interessa aos cardiologistas
brasileiros em cada área. Hipertensão Arterial, Insuficiência Cardí-
aca, Síndrome Coronariana, Acidente Vascular Cerebral, Cardiolo-
gia Intervencionista, Cirurgia Cardíaca, Novas Drogas, Imagens em
Cardiologia, resultados recentes de pesquisa científica são alguns
dos assuntos que determinam os temas que serão cobertos. As
tarefas são distribuídas e os conferencistas escolhidos abordados,
e “o nome
Cardiosource
abre as portas”, garante Giraldez. É feita a
entrevista em estúdio montado no local do evento e a equipe edita
o vídeo, faz a tradução, para o programa ir ao ar legendado.
Hoje são dez coeditores, todos voluntários. Em cada evento são
feitos de 26 a 30 vídeos. Progressivamente os Departamentos pas-
saram a solicitar também a cobertura dos seus congressos anuais
como ocorre com o Departamento de Hipertensão Arterial, Depar-
tamento da Ateroesclerose, Departamento de Insuficiência Cardía-
ca e Departamento de Imagem em Cardiologia dentre outros.
O INÍCIO COM
QUATRO VÍDEOS
“A relação custo-benefício do programa é tão grande, que não
acredito que tenhamos problemas com patrocínio”, afirma Giral-
dez, que se emociona quando verifica que entrevistas sobre uma
pesquisa sobre infartos em múmias egípcias ou entrevistas com
o professor Eugene Braunwald defendendo a prevenção ainda na
infância, fazem crescer em 40% os acessos. “É a prova de que
estamos efetivamente atingindo nosso público”, conclui.
Site do
Cardiosource
no Portal SBC
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