LIVRO 70 ANOS SBC - page 19

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projetos, a exemplo das
Diretri-
zes
, passaram a exigir um espaço
maior para abrigar a SBC no Rio
de Janeiro. Na gestão de Antonio
Felipe Simão foi decidida então a
venda das duas casas da Rua Ipu
e a compra da sede atual no Rio
de Janeiro.
Corria o ano de 2005 e a SBC
começa a mudança para a nova
sede, recém-adquirida, com 900
metros quadrados, na Avenida
Marechal Câmara, 160, 3º andar. “Era um salão único, completa-
mente diferente das salinhas com inúmeras paredes de alvenaria
da Rua Ipu”, lembra Felipe Simão, e com a grande facilidade de
estar a menos de cinco minutos do aeroporto Santos Dumont.
Rafael Luna, que acompanhou a negociação, relata que a enti-
dade sempre foi muito bem administrada, presidida por grandes
cardiologistas que eram também bons gestores e por isso havia
folga financeira suficiente para investir na nova sede.
Coube ao próximo presidente, José Péricles Esteves, concluir a
reforma e adequar as necessidades da estrutura da SBC, no Rio de
Janeiro, que a esta altura já se apresentava como uma das maiores e
mais importantes sociedades de especialidades do Brasil e iniciava
a ampliação dos seus horizontes para o contexto internacional.
Sede da Rua Ipu, em Botafogo
Ex-presidente Gilson Feitosa
A Sede de São Paulo
Fábio Sândoli de Brito, que acompanhou a evolução da SBC em
São Paulo, conta que a primeira ‘sede’ paulista abrigava apenas os
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
e acabou funcionando também
como local de reuniões do FUNCOR, então FAPEC, e à época era
apenas um consultório de cardiologistas na Rua Itapeva, 500.
“O consultório era dos professores Reinaldo Chiaverini, Wander-
ley Nogueira, Ermelindo Del Nero, João e Bernardino Tranchesi”.
A segunda sede dos
Arquivos
foi também na Rua Itapeva, mas
no número 518, lembra o professor Michel Batlouni, com apenas
dois funcionários, um dos quais, Glória Cardoso. As acanhadas
instalações geravam grande desconforto para realização de ativi-
dades tão importantes para a SBC, e durante muitos anos a situ-
ação jurídica do imóvel apresentava problemas. “Durante 15 anos
não tínhamos escritura”, relembra Batlouni, pois os construtores
do prédio não pagaram os impostos quando da construção, “e só
na minha gestão conseguimos um advogado que, em dois meses
resolveu o problema que era considerado insolúvel por muitos”.
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