113
No recente congresso do American College of Cardiology
o presidente eleito do ACC, John Gordon Harold, presidiu uma
Joint International Session ao lado do presidente da SBC, Jadel-
son Andrade. Este não foi o único simpósio conjunto envolvendo
a entidade brasileira, pois o norte-americano John Brindisi coor-
denou outro fórum sobre a situação da Cardiologia nos países
emergentes, juntamente com o ex-presidente da SBC, Antonio
Carlos Palandri Chagas. Do outro lado do mundo, o sheik Moham-
med Bin Rashid Al Maktoum I, do Dubai, abriu em maio o Interna-
tional Cardiology Simposium, organizado por outro ex-presidente,
Jorge Ilha Guimarães.
INTERNACIONALIZAÇÃO,
FRUTO DO ESFORÇO DE
GESTÕES SUCESSIVAS
A situação atual, com a crescente credibilidade e a consequen-
te internacionalização da Cardiologia brasileira é diferente do que
acontecia há poucos anos. O então presidente eleito da SBC à épo-
ca, Antonio Carlos Chagas, lembra que em 2007 teve a tristeza
de ver sua proposta de um Joint Symposium rejeitada pelo ACC,
“educadamente, com a desculpa de que já havia vários simpósios
programados, com a Interamericana, a Japonesa, a Europeia, e a
proposta da SBC foi rejeitada”. Felizmente o ex-presidente, James
T. Dove, já falecido, se entusiasmou com a proposta, insistiu na
aprovação e meses mais tarde telefonou para o Brasil, anunciando
que no Congresso de Chicago de 2008, haveria um simpósio con-
junto sobre Doença Inflamatória do Coração e Doença de Chagas.
A SBC em Dubai, evento coordenado pelo ex-presidente Jorge Ilha
