IJCS | Volume 31, Nº4, Julho / Agosto 2018

372 1. Schmidt MI, Duncan BB, Silva GA, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. In: Victora CG, Leal MC, BarretoML, Schimidt MI, Monteiro CA. Saúde no Brasil: a série The Lancet. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011. p. 61-74. 2. Brasil.Ministerio da Saúde. DATASUS. Indicadores de mortalidade [Internet]. [acesso em 2017 maio 16] Disponível em: http://tabnet2. datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2013 /c08.def 3. MagalhãesFJ,MendonçaLB,RebouçasCB,LimaFE,CustódioIL,deOliveira SC. [Risk factors for cardiovascular diseases among nursing professionals: strategies for health promotion]. Rev Bras Enferm. 2014;67(3):394-400. 4. Boni A, Pugliese C, Cláudio CC, Patim RV, Olveira FL. Antioxidant vitamins and prevention of atherosclerosis in childhood. Rev Paul Pediatr. 2010;28(4):373-80. 5. Cromwell WC, Otvos JD, Keyes MJ, Pencina MJ, Sullivan L, Vasan RS, et al. LDL particle number and risk of future cardiovascular disease in the Framingham Offspring Study—Implications for LDL management. J Clin Lipidol. 2007;1(6):583-92. 6. Xavier HT, Izar MC, Faria-Neto JR, Assad MH, Rocha VZ, Sposito AC, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. [V Brazilian Guidelines on Dyslipidemias and Prevention of Atherosclerosis]. Arq Bras Cardiol. 2013;101(4 Suppl 1):1-20. 7. Santos MG, Pengoraro M, Sandrini F, Macuco EC. Risk factors for the development of atherosclerosis in childhood and adolescence. Arq Bras Cardiol. 2008;90(4):301-8. 8. McGill HC Jr. Fatty streaks in the coronary arteries and aorta. Lab Invest. 1968;18(5):560-4. 9. Mackman N. Triggers, targets and treatments for thrombosis. Nature. 2008;451(7181):914-8. 10. Faludi AA, Izar MC, Saraiva JF, Chacra AP, Bianco HT, Afiune Neto A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol. 2017;109(2 supl 1):1-76. 11. Silva IP, Lima HM. Perfil lipídico de adolescentes em uma escola de Barras-PI. Revista Interdisciplinar UNINOVAFAPI. 2015;8(1):157-66. Referências Cunha et al. Perfil lipídico de adolescentes Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4)367-373 Artigo Original mostrou 80,6% de níveis de HDL-c alterados. Alguns resultados diferentes tambémforamobservados emoutras pesquisas. Silva et al., 14 encontraram 22% dos valores de HDL-c alterados em pesquisa realizada no Rio de Janeiro e Seki et al., 28 em um estudo realizado em Londrina, Paraná, encontraram14,3%de valores deHDL-c alterados. Essas diferenças encontradas na literatura podem estar relacionadas a fatores genéticos, ambientais e locais, pois são estudos de regiões bem distintas geográfica, étnica e culturalmente. Vale ressaltar que esse trabalho apresenta limitações, pois trata-se de um estudo retrospectivo com amostra por conveniência e de uma população específica, onde as amostras já estavam coletadas. Conclusão Os resultados apresentados no presente trabalho constataram que, da amostra de 600 adolescentes, 30% apresentaram algum tipo de hipercolesterolemia e mais de 50%, algum tipo de dislipidemia. Entre os adolescentes comdislipidemia, a maior prevalência foi em pessoas do sexo feminino, sugerindo medidas de prevenção a serem realizadas considerando o sexo. Opresente estudopermitiu concluir que onível séricode NÃO HDL-c apresentou maior correlação com as demais frações lipídicas (TG, LDL-c e CT) quando comparado com o LDL-c. Isso sugere que o NÃOHDL-c pode ser utilizado como método eficaz na complementação do diagnóstico para avaliar riscos ateroscleróticos emadolescentes da faixa etáriadeste estudo. ONÃOHDL-c pode ser umimportante biomarcador, devendo ser incluídona avaliação laboratorial do perfil lipídico, como já ocorre em adultos. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Cunha EDBB, Fagundes RP; Obtenção de dados: Fagundes RP; Análise e interpretação dos dados:Cunha EDBB; Análise estatística: Cunha EDBB, Scalabrin EE; Redação do manuscrito:Cunha EDBB; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Herai RH. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação acadêmica Este artigo é parte da tese de Graduação de Rafael Pereira Fagundes e de Doutorado de Eduardo del Bosco Brunetti Cunha pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Faculdade Educacional Araucária. Aprovação ética e consentimento informado Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia sob o número de protocolo 65932917.0.0000.5529. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013. O consentimento informado foi obtido de todos os participantes incluídos no estudo.

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