IJCS | Volume 31, Nº4, Julho / Agosto 2018

331 1. Albouaini K, EgredM, Alahmar A, Wright DJ. Cardiopulmonary exercise testing and its application. Postgrad Med J. 2007;83(985):675-82. 2. Ross R, Blair SN, Arena R, Church TS, Després JP, Franklin BA, et al; American Heart Association Physical Activity Committee of the Council on Lifestyle andCardiometabolic Health; Council on Clinical Cardiology; Council on Epidemiology and Prevention; Council on Cardiovascular and Stroke Nursing; Council on Functional Genomics and Translational Biology; Stroke Council. Importance of assessing cardiorespiratory fitness in clinical practice: a case for fitness as a clinical vital sign: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 2016;134(24):e653-e99. 3. Gitt AK, Wasserman K, Kilkowski C, Kleemann T, Kilkowski A, Bangert M, et al. Exercise anaerobic threshold and ventilatory efficiency identify heart failure patients for high risk of early death. Circulation. 2002;106(24):3079-84. 4. Edwards AM, Clark N, Macfadyen AM. Lactate and ventilatory thresholds reflect the training status of professional soccer players where maximum aerobic power is unchanged. J Sports Sci Med. 2003;2(1):23-9. 5. Hoff J. Training and testing physical capacities for elite soccer players. J Sports Sci. 2005;23(6):573-82. 6. Midgley AW, McNaughton LR, Jones AM. Training to enhance the physiological determinants of long-distance running performance: can valid recommendations be given to runners and coaches based on current scientific knowledge? Sports Med. 2007;37(10):857-80. Erratum in: Sports Med. 2007;37(11):1000. 7. Stølen T, Chamari K, Castagna C, Wisløff U. Physiology of soccer: an update. Sports Med. 2005;35(6):501-36. 8. Reilly T. Physiological aspects of soccer. Biol Sport. 1994;11:3-20. Referências de Souza e Silva et al. Ponto ótimo cardiorrespiratório em futebolistas Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4)323-332 Artigo Original prognóstica para mortalidade por todas as causas do que cada uma das variáveis isoladas. 17 Tais achados sugerem uma possível independência e complementaridade do POC em relação ao VO 2 max e ao LA, podendo, assim, contribuir com informações adicionais na interpretação da relação entre sistemas cardiovascular e respiratório durante um TCPE. Dessa forma, pode-se especular que as variáveis submáximas – POC e LA – talvez reflitam melhor as demandas energéticas de uma partida de futebol no contexto atual, no qual as diferenças de distância e de percentual do tempo dispendido em esforços intensos é menos evidente entre os futebolistas das várias posições de jogo. O presente estudo apresenta algumas limitações além das apresentadas anteriormente. Os TCPE analisados foram restritos aos realizados no período pré-temporada, não permitindo a avaliação do comportamento do POC em diferentes períodos de treinamento dos futebolistas. Além disso, apenas futebolistas adultos, do sexo masculino e de alto nível técnico foram avaliados, o que restringe a extrapolação dos resultados para jogadoras, outras faixas etárias, diferentes níveis técnicos ou outras modalidades esportivas. Conclusão O presente estudo descreveu o comportamento do POC e a sua ausência de associação com VO 2 max e o LA em futebolistas adultos, do sexo masculino e de alto nível técnico. Dessa forma, estudos futuros são necessários para avaliar se o POC é capaz de prover informações adicionais e relevantes em outros contextos desportivos. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: de Souza e Silva CG, Castro CLB, Franca JF, Bottino A, Myers J, Araújo CGS; Obtenção de dados: Castro CLB, Franca JF, Araújo CGS; Análise e interpretação dos dados, Análise estatística e Redação do manuscrito: de Souza e Silva CG, Araújo CGS; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Castro CLB, Franca JF, Bottino A, Myers J, Araújo CGS. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação acadêmica Não há vinculação deste estudo a programas de pós-graduação. Aprovação ética e consentimento informado Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Suprema - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora sob o número de protocolo 0218/11. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013. O consentimento informado foi obtido de todos os participantes incluídos no estudo.

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