IJCS | Volume 31, Nº4, Julho / Agosto 2018

449 Cristo et al. Telerreabilitação em cardiopatas Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4)443-450 Artigo de Revisão Szalewska et al., 13 2015 GI = grupo intervenção/ telerreabilitação GC = grupo controle RCD = reabilitação cardíaca com DM RCC = reabilitação cardíaca sem DM N = 125 RCD = 37 RCC = 88 Comparar os efeitos da RCH em pacientes com DAC com e sem DM. Ambos os grupos treinaram 10 dias no centro, receberam orientações e após realizaram a reabilitação domiciliar, onde foram monitorados usando equipamentos de tele-ECG e treinamento de exercícios supervisionados. O dispositivo habilitou a gravação de dados ECG a partir de três derivações precordiais e sua transmissão através de uma rede de celular para o centro de monitoramento. Um telefone celular também foi usado para comunicação diária de voz entre o paciente e um médico que perguntou sobre seu estado de saúde. A RCH foi efetiva em pacientes com DM. A adesão foi alta. Pacientes com DM apresentaram maiores taxas de obesidade e tolerância ao exercício significativamente menor do que os pacientes sem DM. Os pacientes de ambos os grupos obtiveram benefícios semelhantes em termos de capacidade física, frequência cardíaca em repouso e recuperação da frequência cardíaca. Korzeniowska- Kubacka et al., 17 2015 Homens Pós-IAM: 57 Mulheres Pós-IAM: 30 N = 87 Comparar a influência da RCH sobre a capacidade física, segurança, adesão e retorno ao trabalho em pacientes do sexo masculino e feminino pós-IAM. Realizaram 10 sessões no centro e o restante em domicílio com monitoramento de Tele-ECG. No início e depois dos treinamentos, todos os pacientes foram submetidos a um teste de estresse de esforço limitado por sintomas. A avaliação incluiu resultados de testes de exercícios. RCH resultou em uma melhora comparável na capacidade física em pacientes do sexo masculino e feminino pós-infarto de baixo risco. Embora a RCH facilitou a adesão dos pacientes ao programa de treinamento, seu retorno ao trabalho foi significativamente maior apenas nos homens pós-IAM. Piotrowicz et al., 18 2014 Grupo telerreabilitação: todos os participantes realizaram 3 dias no centro e 4 meses em domicílio. N = 365 Avaliar a implementação e viabilidade de um amplo programa de telerreabilitação cardíaca domiciliar em pacientes com DCV e avaliar sua segurança, aceitação e adesão dos pacientes ao programa. Participaram da RCH de 4 semanas com base em treinamento de caminhada, caminhada nórdica ou cicloergômetro. Os pacientes foram monitorados por telefone com um dispositivo ajustado para registrar a gravação de eletrocardiograma (ECG) e para transmitir dados via celular para o centro de monitoramento. Os momentos de registro automático de ECG foram pré-definidos e coordenados. A influência na capacidade física foi avaliada pela comparação de mudanças - no tempo de teste de exercício, capacidade funcional, distância de teste de caminhada de 6 minutos no início e no final do programa. Todos utilizaram APP com transmissão de ECG e PA. RCH resultou em uma melhoria significativa em todos os parâmetros. É uma forma de reabilitação viável e segura, bem aceita pelos pacientes. A adesão foi alta e promissora. Kinect: sensor de movimento; Livreto: livro contendo informações e orientações sobre a realização de exercício; DAC: doença arterial coronariana; ICC: insuficiência cardíaca crônica; DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica; DM: diabetes mellitus; IAM: infarto agudo do miocárdio; DCV: doença cardiovasscular; Tele-ECG: sistema de transmissão de eletrocardiograma; RCH: reabilitação cardíaca híbrida; APP: aplicativo para transmissão de dados; FC: frequência cardíaca; MRC: Medical Research Council – escala para dispneia.

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