IJCS | Volume 31, Nº4, Julho / Agosto 2018

438 Figura 1 - Mapa conceitual da fadiga relacionada ao câncer. Fonte: Autor, 2017. e caracterização de fatores genéticos e epigenéticos podem ser úteis na identificação de pacientes com câncer suscetíveis ou resistentes à cardiotoxicidade. Desta forma, é possível uma comparação de resultados clinicamente relevantes antes e durante o tratamento do câncer, permitindo o planejamento de estratégias baseadas em evidências pela cardio-oncologia. 45 Avaliação da fadiga oncológica Questionários padronizados têm sido incorporados na avaliação da fadiga. Há diversos instrumentos de avaliação de fadiga, dos quais sete foram validados no Brasil para avaliação do impacto da fadiga na qualidade de vida do paciente oncológico. 52 O Pictograma de Fadiga, elaborado para avaliação da intensidade e impacto da fadiga em pacientes do ventrículo esquerdo e irradiação torácica prévia. A cardiotoxicidade pode aparecer de forma aguda, subaguda e tardia, conforme a sua apresentação clínica. 1 O diagnóstico da cardiotoxicidade é estabelecido através de biomarcadores (entre eles o peptídeo natriurético cerebral [BNP] e as troponinas) e recursos ecocardiográficos. Cerca de um terço dos pacientes apresentam elevação nos níveis de troponinas, que são um marcador sensível e específico de lesão miocárdica com capacidade de sinalizar o desenvolvimento de disfunção ventricular empacientes que receberamdoses elevadas de quimioterápicos. 44 A European Society of Cardiology propõe atualmente uma discussão sobre a relevância dos biomarcadores e das avaliações seriadas de FEVE na prática clínica e na pesquisa. O emprego concomitante de amostras de sangue na dosagem dos níveis de biomarcadores Borges et al. Cardio-oncologia e sintoma fadiga Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4)433-442 Artigo de Revisão

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