IJCS | Volume 31, Nº3, Maio / Junho 2018

285 Gráfico 3 - Descrição dos Resultados Autor Ano Resultados Conclusões Braždžionyt ė e Macas 7 2007 Comparou estatisticamente, em 34 pacientes, com base em técnicas gráficas e cálculos simples, dois métodos: swan ganz (reconhecido e aceito como uma "Padrão ouro" para monitorização hemodinâmica) e cardiografia de impedância (método recentemente introduzido). Foi apresentado uma abordagem alternativa, sugerida pela DG Altman e JM Bland, para de medição do débito cardíaco simultaneamente em pacientes com infarto agudo do miocárdio Análise de Bland-Altman é um método alternativo para a avaliação do acordo entre dois métodos de mensuração clínica. De acordo com os dados, técnica não-invasiva Cardiografia de impedância é um método confiável para monitorização hemodinâmica em casos de infarto agudo do miocárdio sem complicações. Engoren e Barbee. 8 2005 Determinou a acurácia da avalição do débito cardíaco (DC) pelos métodos de bioimpedância, termodiluição e Fick. Amostra de 46 pacientes, destes 15 utilizaram o método de Fick. A média do débito cardíaco em todos os pacientes foi de 6,3 (2,2) L/min para o cateter de termodiluição e 5,6 (2,0) L/min para a bioimpedância. Nos 15 pacientes cujos foram utilizados os três métodos, a média do débito cardíaco foi de 6,0 (1,7)L/min para o cateter de termodiluição, 5,3 (1,7) L/min para bioimpedância e 8,6 (4,5) L/min pelo método de Fick. As determiaçães do DC pelas três técnicas não são substituíveis para uma população heterogênea de pacientes criticamente enfermos. Medidas do DC por cateter de termodiluição são mais significativas do que por bioimpedância. Porém, para cada sujeito, a bioimpedância variou menos que o cateter de termodiluição. Silver et al. 9 2005 A hipótese foi que a ICG poderia diminuir necessidade de inserção de um cateter de artéria pulmonar em pacientes graves em unidades de cuidados intensivos coronarianos (UCO). Após a avaliação da necessidade de monitorização hemodinâmica de 107 pacientes admitidos na UCO, 14 tiveram a indicação, todos formam monitorados com a ICG. Os parâmetros ICG foram fornecidos ao médico assistente que então decidiu se a inserção do cateter de artéria pulmonar ainda era necessária. 10(71%) dos 14 pacientes foram monitorados somente pela bioimpedância e os médicos relataram que a informação era útil em 10/10 pacientes (100%; intervalo de confiança de 95%, 74,1% -100,0%). ICG pode substituir o cateter de artéria pulmonar em pacientes de unidade de cuidados coronários e os profissionais que utilizam ICG acreditam que auxilia na tomada de decisão médica e melhora os resultados dos pacientes. Os benefícios do cateter de artéria pulmonar (PAC) podem não superar os riscos associados a monitorização hemodinâmica invasiva, como o potencial de infecção e outras complicações associadas ao cateter. Embora ICG não forneça a pressão de artéria pulmonar, ela fornece medidas confiáveis e reprodutíveis de índice cardíaco, de volume sistólico sistêmico, de resistência vascular, e outros parâmetros hemodinâmicos. Custo hospitalar médio – PAC 2165$ / ICG – 34$ Chen et al. 10 2014 Avaliou a função cardíaca de 99 pacientes com infarto agudo do miocárdio por bioimpedância (ICG). Foram obtidas amostras sanguíneas de BNP, Pro-BNP e Troponina, seguido de ICG, que avaliou: Conteúdo de fluido torácico (TFC); Período de pré-ejeção (PEP); trabalho de ventrículo E (LVEF); Débito cardíaco (CO); Índice sistólico (SI); Volume sistólico (SV); Resistencia vascular sistêmica (SVR); Indice de resistência vascular sistemica (SVRI); Indice cardíaco (CI); Volume diastólico final (EDV); Razão de tempo sistólico (STR). Todos esses pacientes foram submetidos à ICG e ecocardiografia dois dias após a cirurgia. Os resultados indicam que a Pro- BNP e BNP estão associados com SVR, SVRI, PEP E STR, independentemente (p < 0,05). Troponina foi associada com SVR E SVRI (p < 0,05). Os dados ICG poderia refletir as funções cardíacas precoces de pacientes com IAM, mas a precisão da ICG na avaliação de funções cardíacas deve ser combinada com a detecção de sangue NT-proBNP, BNP e cTnT e ecocardiografia. Silva et al. Impedância cardiográfica no infarto do miocárdio International Journal of Cardiovascular Sciences. 2018;31(3)282-289 Artigo de Revisão

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