IJCS | Volume 31, Nº3, Maio / Junho 2018

297 Kilic et al., 2009 27 AI, NSTEMI, STEMI Aumento de marcadores cardíacos com pelo menos um destes critérios: dor no peito; desenvolvimento de ondas Q patológicas no ECG; sinais de isquemia no ECG; ICP; achados patológicos de IAM 160/ 59 ± 10 (não desenvolveram eventos cardiovasculares) 61 ± 10 (desenvolveram eventos cardiovasculares) 12 meses/ Morte cardiovascular, infarto não fatal, angina recorrente Ensaio imunoenzimático Sim TFG = 80 ± 31 (com eventos cardíacos) TFG = 92 ± 35 (sem eventos cardíacos) p = 0,03 García Acuña et al., 2009 28 NSTEMI, STEMI Pelo menos dois destes critérios: dor no peito; sinas de isquemia no ECG; aumento de marcadores cardíacos 203/ 59,21 ± 12,26 (cistatina C ≤ 0,95 mg/L) 72,49 ± 10,69 (cistatina C > 0,95 mg/L) Aproximadamente 6 meses/ Falência cardíaca, infarto não fatal, morte cardiovascular Imunonefelometria Não Pacientes com níveis de cistatina C > 0,95 mg/L apresentaram uma maior frequência de TFG < 60 e uma menor frequência de TFG > 90 em comparação com pacientes com níveis de cistatina C ≤ 0,95 mg/L p = 0,001 Windhausen et al., 2009 5 NSTEMI Dor no peito com intensidade crescente ou em repouso, níveis elevados de troponina cardíaca e um destes critérios: sinas de isquemia no ECG; DAC documentada 1128/ 57 ± 10 (1° tercil) 62 ± 10 (2° tercil) 67 ± 9 (3° tercil) 3 anos (infarto) e 4 anos (morte)/ Morte por qualquer causa, infarto não fatal Imunonefelometria Não TFG = 102 (87- 118) (1° tercil) TFG = 87 (75-103) (2° tercil) TFG = 68 (56-82) (3° tercil) p < 0,001 AI: Angina instável; AVE: Acidente vascular encefálico; CK-MB: Isoenzima MB da creatino quinase; DAC: Doença arterial coronariana; ECG: Eletrocardiograma; IAM: Infarto Agudo do Miocárdio; ICC: Insuficiência cardíaca congestiva; NI: Não informado; NSTEMI: Infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST; ICP: Intervenção coronária percutânea; STEMI: Infarto do miocárdio com elevação do segmento ST; TFG: Taxa de filtração glomerular. Martucheli et al. Cistatina C e síndromes coronarianas aguda International Journal of Cardiovascular Sciences. 2018;31(3)290-307 Artigo de Revisão cardiovasculares, e em 17,6% (n = 3) para morte cardiovascular ou morte por qualquer causa. Dentre os estudos avaliados, 35,3% (n = 6) ainda compararam a proporção de pacientes que possuem níveis elevados de cistatina C que desenvolveram ou não os desfechos, sendo que esta proporção foi significativamente maior para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares em 11,8% (n = 2), para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares ou morte por qualquer causa em 11,8% (n = 2) dos estudos e para o surgimento de eventos cardiovasculares ou morte cardiovascular em um estudo (5,9%). Apenas um estudo (5,9%) não encontrou uma diferença estatisticamente significativa entre a proporção de pacientes com níveis maiores de cistatina C que desenvolveram eventos cardiovasculares ou morte cardiovascular em comparação com a proporção de pacientes com níveis menores de cistatina C que desenvolveram estes desfechos. O resultado da avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos nesta revisão é mostrado na Tabela 3, sendo que a descrição detalhada dos critérios utilizados para a distribuição das estrelas é apresentada na legenda. Quatro estudos (23,5%) apresentam boa qualidade metodológica e 13 estudos (76,5%) possuem excelente qualidade metodológica.

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