IJCS | Volume 31, Nº2, Março / Abril 2018

166 Tabela 1 – Caracterização dos pacientes do estudo Variáveis Total (n = 65) Controles (n = 52) Casos (n = 13) Valor de p Sexo, n (%) 0,526* Feminino 24 (36,9) 18 (34,6) 6 (46,2) Masculino 41 (63,1) 34 (65,4) 7 (53,8) Idade, anos 58,8 ± 10,3 58,1 ± 10,4 61,6 ± 9,8 0,265† Obesidade, n (%) 13 (20) 11 (21,2) 2 (15,4) 1,000* Número de fatores de risco pré-cirúrgicos 4 ± 2 3 ± 3 4 ± 1 0,056‡ Uso de antibióticos profiláticos, n (%) Cefuroxima 44 (67,7) 39 (75) 5 (38,5) 0,019* Vancomicina 44 (67,7) 36 (69,2) 8 (61,5) 0,742* Cefazolina 15 (23,1) 9 (17,3) 6 (46,2) 0,059* Cateterismo prévio§ 61 (93,8) 49 (94,2) 12 (92,3) 1,000* FEVE, % 60 ± 19,3 60 ± 16 54 ± 29 0,300‡ Tipo de cirurgia, n (%) CRVM 51 (78,5) 40 (76,9) 11 (84,6) 0,717* Troca valvar§ 17 (27,4) 12 (24,5) 5 (38,5) 0,319* Mitral 7 (11,3) 4 (8,2) 3 (23,1) 0,153* Aórtica 6 (9,7) 4 (8,2) 2 (15,4) 0,597* Dupla troca 4 (6,5) 4 (8,2) - 0,571* Retroca valvar§ 3 (4,8) 3 (6) - 1,000* Mitral 2 (3,2) 2 (4) - 1,000* Dupla troca 1(1,6) 1 (2) - 1,000* CRVM + troca valvar 6 (9,7) 3 (6,1) 3 (23,1) 0,100* Tempo de internação pós-cirúrgica, dias 13 ± 15 12 ± 4,8 40 ± 21 < 0,001‡ Tempo de circulação extracorpórea§, minutos 80 ± 40,3 77,5 ± 43,5 82 ± 18,3 0,770‡ Creatinina pós-cirúrgica, mg/dL 0,86 ± 0,36 0,80 ± 0,32 1,13 ± 2,12 0,004‡ Óbito, n (%) 6 (9,2) 3 (5,8) 3 (23,1) 0,089* Testes referentes aos valores de p: * teste exato de Fisher; † t de Student para amostras independentes; e ‡ Wilcoxon Mann-Whitney; § a variável apresenta missings. FEVE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo; CRVM: cirurgia de revascularização miocárdica. do sexo masculino. A CRVM foi realizada em 76,2% dos pacientes que desenvolveram a mediastinite; apenas 2,3% dos pacientes desenvolveram mediastinite pós‑esternotomia e 33% foram a óbito. Resultados semelhantes foramobservados emestudos realizados no Brasil: Guaragna et al., 8 avaliarampacientes submetidos à cirurgia cardíaca, de 1997 a 2000. Amaioria era do sexo masculino (também no grupo mediastinite; 71,1%). A incidência de mediastinite foi 2,9% e a taxa de mortalidade, 15,8%. Ainda, estudo realizado de 1996 a 2007 em pacientes submetidos à CRVM apresentou incidência de mediastinite de 3,3% e taxa de mortalidade Pinto et al. Fatores Associados à Mediastinite Pós-Esternotomia Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(2)163-172 Artigo Original

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