ABC | Volume 115, Nº2, Agosto 2020

Artigo Original Malta et al. Mortalidade por Doenças Cardiovasculares no SIM e no GBD Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):152-160 o uso dos dados brutos do SIM, em especial para análises subnacionais, pois pode resultar em erros na interpretação, com o aumento das taxas podendo decorrer não apenas do aumento na captação de óbitos como também da melhoria na definição das causas básicas de morte na última década, em especial nas regiões Norte e Nordeste. Isso justifica que sempre se utilizem dados corrigidos na análise de mortalidade. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa, Análise e interpretação dos dados e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Malta DC, Teixeira R, Oliveira GMM, Ribeiro AL; Obtenção de dados e Redação do manuscrito: Malta DC, Teixeira R; Análise estatística: Teixeira R; Obtenção de financiamento: Malta DC, Ribeiro AL. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento Ministério da Saúde - Fundo Nacional de Saúde - TED 148/2018. O Dr. Ribeiro foi parcialmente financiado pelo CNPq (Bolsa de pesquisa em pesquisa, 310679/2016-8 e IATS, projeto: 465518 / 2014-1) e pela FAPEMIG (Programa Pesquisador Mineiro, PPM-00428-17). Dr. Malta DC foi parcialmente financiado pelo CNPq (Bolsa de Pesquisa em Pesquisa) e pela FAPEMIG (Programa Pesquisador Mineiro). Vinculação acadêmica Não há vinculação deste estudo a programas de pós- graduação. 1. Brasil.MinistériodaSaúde.Departamentode InformáticadoSUS–DATASUS. InformaçõesdeSaúde,EpidemiológicaseMorbidade:bancodedados.[Acesso em 12fev2018].Disponívelem :http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index. php?area=0501. 2. Brasil.MinistériodaSaúde.SaúdeBrasil2018umaanálisedesituaçãodesaúde edasdoençaseagravoscr ônicos:desafioseperspectivas.Brasília ;2019. 3. Mello Jorge MHP, Laurenti R, Gotlieb SL. Análise da qualidade das estatísticas vitaisb rasileiras:aexperiênciadeimplantaçãodoSIMedoSINASC.CiêncSaúde Coletiva.2007;12(3):643-54. 4. Saltarelli RMF, Prado RR, Monteiro RA, Malta DC. Tendência da mortalidade porcausasevitáveisnainfância:contribuiçõesparaaavaliaçãodedesempenho dos serviços públicos de saúde da Região Sudeste do Brasil. Rev Bras. Epidemiol.2019;22:e190020. 5. Marinho FM, Passos V. Malta DC, Barbosa FE, Abreu DMX. Burden of disease inBrazil,1990-2016:asystematicsubnationalanalysisfortheGlobalBurdenof DiseaseStudy2016. Lancet.2 018Sep1;392(10149):760-75. 6. Ishitani LH, Teixeira RA, Abreu DMX, Paixão LMMM, França EB. Qualidade da informação das estatísticas de mortalidade: códigos garbage declarados como causas de morte em Belo Horizonte, 2011-2013. Rev Bras. Epidemiol.2017;20(Suppl1):34-45.  20(Suppl1 ):34-45. 7. MurrayCJ,EzzatiM,FlaxmanAD,LimS,LozanoR,MichaudC,etal.GBD2010: design,definitions,andmetrics.Lancet.2012;380(9859):2063-6. 8. Naghavi M, Abajobir AA , Abbafati C , Abbas KM, Abd-Allah F , Abera SF , et al. Global,regional,andnationalage-sexspecificmortalityfor264causesofdeath, 1980–2016:asystematicanalysisfortheGlobalBurdenofDiseaseStudy2016. Lancet.2017;390(10100):1151-210. 9. ForemanKJ,NaghaviM,EzzatiM.Improvingtheusefulnessofusmortalitydata: Newmethodsforreclassificationofunderlyingcauseofdeath.PopulHealthMetr. 2016;14:14. 10. GlobalBurdenDiseases.(GBD).Estudodecargaglobaldedoença2015:resumo dosmétodosutilizados.RevBrasEpidemiol.2017;20(supl1):4-20. 11. InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística.(IBGE). ProjeçãodaPopulaçãoBrasil eUnidadesdaFederação.Revisão2018. Riode Janeiro;2018. 12. InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística.(IBGE).ProjeçãodaPopulaçãoBrasil eUnidadesdaFederação.;Riode Janeiro;2013. 13. WorldHealthOrganization.(WHO) Global Action Plan for the Prevention and ControlofNCDs2013-2020.Geneva;2013. 14. Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo e Silva G, Menezes AM, Monteiro CA, et al. Chronic noncommunicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet 2011; 377(9781):1949-61. 15. Abegunde DO, Mathers CD, Adam T, Ortegon M, Strong K. The burden and costs of chronic diseases in low-income and middle-income countries. Lancet 2007;370(9603):1929-38. 16. World Health Organization. (WHO). Global status report on noncommunicable diseases 2010. Geneva; 2011. 176p. 17. Kochanek KD, Murphy SL, Tejada-Vera B. Deaths: Final Data for 2007: National Vital Statistics Reports Hyattsville. Natl Vital Stat Rep. 2010;58(19):1-19. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2015/2016 : uma análise da situação de saúde. Brasilia; 2017. 386p. 19. Frias, PG, Szwarcwald, C L, Morais Neto OL, Leal MC, Cortez- Escalante J J, Souza Jr PR, et al. Utilização das informações vitais para a estimação de indicadores de mortalidade no Brasil: da busca ativa de eventos ao desenvolvimento de métodos. Cad Saúde Pública, 2017; 33(3):e00206015..  20. Almeida WS, Szwarcwald, CL. Adequação das informações de mortalidade e correção dos óbitos informados a partir da Pesquisa de Busca Ativa. Ciênc. Saúde Coletiva. 2017;22(10):3193-203. 21. United Nations (UN). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. New York;2015. 22. Malta DC, Duncan BB, Barros MBA, , Katikireddi SV, Souza FM, Silva AG. et al . Medidas de austeridade fiscal comprometem metas de controle de doenças não transmissíveis no Brasil. Ciênc. saúde coletiva .2018;23(10):3115-22. 23. Beaglehole R, Bonita R, Horton R, Ezzati NB, Bhala N, Amuyunzu- Nyamongo M, et al. Measuring progress on NCDs: one goal and five targets. Lancet. 2012; 380(9850):1283-5. 24. World HealthOrganization. (WHO). Best Buys andOther Recommended Interventions for the Prevention and Control of Noncommunicable Diseases Updated. 2017. Geneva; 2017. 25. Rasella D, Basu S, Hone T, Paes-Sousa R, Ocke´-Reis CO, Millett C. Child morbidity and mortality associated with alternative policy responses to the economic crisis in Brazil: A nationwide microsimulation study. PLoS Med . 2018; 15(5):e1002570.  Referências Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da licença de atribuição pelo Creative Commons 160

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=