ABC | Volume 115, Nº1, Suplemento, Julho 2020

Correlação Clínico-radiográfica Atik et al. Transposição corrigidas das grandes artérias, em boa evolução natural com 65 anos Arq Bras Cardiol 2020; 115(1Supl.1):34-36 1. Agarwal A,  Samad F , Kalvin L, Bush M, Tajik AJ. A great imitator in adult cardiology practice: congenitallycorrected transposition of thegreat arteries. Congenit Heart Dis. 2017;12(2):143-52. 2. Placci A, Lovato L, Bonvicini M. Congenitally corrected  transposition of the great arteries in an 83-year-old asymptomatic patient: description and literature review. BMJ Case Rep. 2014 Oct 21;2014:cr2014204228. 3. Shahab H, Ashiqali S, Atiq M Congenitally Corrected Transposition of the Great Arteries in a Septuagenarian from the Developing Country of Pakistan. Cureus. 2018;10(6):e2737. 4. Connolly HM, MirandaWR, Egbe AC, Warnes CA. Management of the Adult PatientWithCongenitallyCorrectedTransposition:ChallengesandUncertainties. Semin Thorac Cardiovasc Surg Pediatr Card Surg Annu. 2019;22:61-5. Referências Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da licença de atribuição pelo Creative Commons Comentários: A TCGA se apresenta de maneira diversa quando se exterioriza com defeitos associados em relação à ausência dos mesmos. Ela simula a tetralogia de Fallot quando a ela se associam a comunicação interventricular (CIV) e a estenose pulmonar, à CIV em presença do mesmo defeito associado e a insuficiência valvar mitral em presença da insuficiência da valva atrioventricular esquerda. Quando a TCGA se mostra sem defeitos associados (15% dos casos) a evolução natural se caracteriza pela evolução do distúrbio da condução atrioventricular, alterado pelo feixe direito muito longo, que favorece o aparecimento do bloqueio atrioventricular total. Ademais, pelo surgimento da insuficiência do ventrículo direito, que pela hipertrofia e dilatação propicia a insuficiência coronária relativa com fibrose e consequente disfunção ventricular. No entanto, raros casos evoluem de maneira mais favorável, como no caso em discussão. Na literatura, alguns desses casos também tem apresentado tal evolução favorável, citando oito deles recentemente descritos com pouca manifestação clínica 1 . Além destes, o de maior idade descrito com 83 anos e assintomático 2 e ainda outro paciente com 70 anos assintomático e com estenose valvar pulmonar associada, com gradiente protetor de 49,9 mmHg entre o ventrículo esquerdo e o tronco pulmonar 3 . O manejo destes pacientes depende da presença de sintomas, do grau da disfunção ventricular e das intercorrências relacionadas à própria evolução natural do defeito congênito 4 . 36

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