ABC | Volume 115, Nº1, Suplemento, Julho 2020

Relato de Caso Souto et al. SCAD em paciente com XCT Arq Bras Cardiol 2020; 115(1Supl.1):18-21 colestanol, muito semelhantes à concentração sérica média em outros estudos (31,79 mcg/mL). 4,10 As manifestações cardíacas são menos notáveis ​e se apresentam principalmente como doença coronariana grave, incluindo infarto do miocárdio, angina pectoris, doença arterial coronariana e alterações isquêmicas no eletrocardiograma. 5,11 Posteriormente, dois grandes estudos realizados por Duell et al., 10 e Sekijima et al., 12 demonstraram a presença de doença cardiovascular associada à XCT apenas em 7% e 20% de seus pacientes, respectivamente. No caso relatado, estudamos uma paciente com XCT que desenvolveu doença arterial coronariana causada por SCAD. Embora várias situações clínicas específicas, incluindo displasia fibromuscular e gravidez, tenham sido principalmente associadas à SCAD, as condições ateroscleróticas também podem estar relacionadas à patogênese dessa doença. 6 Uma vez que a XCT predispõe ao desenvolvimento de aterosclerose prematura e existem poucos estudos que relatam doença arterial coronariana associada a tromboembolismo aterosclerótico, 5 há evidências de que a SCAD no caso relatado também estava associada a uma placa Figura 3 – Reconstrução multiplanar da angiotomografia computadorizada das coronárias, detectando uma irregularidade parietal grave no terço proximal da artéria coronária descendente anterior, o que sugeria a presença de uma placa não calcificada ou dissecção da artéria (seta). Figura 4 – A - Angiografia coronária da artéria coronária esquerda apresentando dissecção no terço proximal e médio da artéria descendente anterior esquerda (seta). B - Ultrassonografia intracoronária com sinal de duplo lúmen na artéria descendente anterior esquerda (seta). 20

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