ABC | Volume 114, Nº6, Junho 2020

Artigo Original Velten et al. Hipotensão ortostática e variação pressórica: ELSA Arq Bras Cardiol. 2020; 114(6):1040-1048 que é importante principalmente em idosos) e por identificar a maioria dos casos. Destaca-se que se a definição de HO fosse feita com base na queda pressórica a qualquer tempo, a prevalência seria maior. Outros estudos 26,27 sugerem avaliações mais prolongadas, de até 10 minutos, uma vez que muitos participantes desenvolveramHO tardiamente. Em nosso estudo, commédia de idade mais baixa (52,1 ± 9,1 anos), alguns participantes também desenvolveram queda pressórica mais tardia, visto Figura 2 – A)Alteração das pressões sistólica e diastólica após 3 minutos de ortostase por faixa de diferença em toda a população do estudo, ELSA-Brasil (2008 – 2010). B) Histograma dos deltas das pressões arteriais sistólica e diastólica aos 3 minutos após a ortostase, na subamostra da população do estudo, ELSA-Brasil (2008 – 2010). que a prevalência aos 3 minutos foi maior que aos 2, e que a de 5 minutos foi maior que ambas. É preciso ter cautela na interpretação dos dados provenientes de monitorização contínua da PA após adoção de ortostase. Nesses casos, um declínio pressórico fisiológico pode ser esperado após adoção da ortostase, principalmente nos idosos, pela redução súbita do retorno venoso e do débito sistólico, até que os mecanismos de compensação estabilizem a PA. Finucane et al., 10 notou estabilização dentro de 30 segundos 1045

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