ABC | Volume 114, Nº4, Abril 2020

Artigo Original Mejia et al Qualidade, a nova era na cirurgia cardiovascular Arq Bras Cardiol. 2020; 114(4):603-612 Figura 5 – Gráfico ano a ano do volume e da mortalidade dos procedimentos mais complexos e mais realizados na cirurgia cardiovascular desde 2008. Taxa de mortalidade observada por tipo de cirurgia Tx de Mortalidade Observada (%) Aorta - Dissecção Congênitas Coronária Coronária + Valvas Valvas - Aórtica Valvas - Aórtica e Mitral Valvas - Mitral 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019-1S Tabela 3 – Volume anual categorizado por tipo de Procedimento (2008 – 1S/2019) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1S 2019 Dissecção Aguda da Aorta 42 36 54 25 19 40 78 77 72 76 72 44 Congênitas 466 446 466 530 500 573 638 617 566 617 612 332 CRM 715 660 607 634 665 583 611 622 547 523 554 381 CRM + Valva 76 68 65 68 79 88 89 62 40 67 46 39 Valva Aórtica 176 153 138 153 164 211 215 191 198 173 214 109 Valva Aórtica e Mitral 68 59 49 66 54 49 51 63 55 58 67 50 Valva Mitral 210 181 125 154 204 212 234 258 235 208 217 199 melhor os resultados e a direcionar melhor suas estratégias. Consequentemente, em 2016, o InCor, tendo amadurecido a cultura dos dados, convergiu suas ações de melhoria através do estabelecimento do seu PMCQ. 9 Esta análise foi realizada com 105.599 cirurgias cardiovasculares e podemos ver que, desde 1984, o volume cirúrgico anual somente cresceu, sendo que o maior aumento aconteceu no 3º período. A taxa anual de óbitos aumentou progressivamente até o 4º período. O crescimento importante do volume cirúrgico, entre e o 2º e 3º períodos (35%), fez com que o aumento na taxa da mortalidade fosse insignificante (0,1%). No entanto, a queda importante do volume cirúrgico no 4º período (22,7%) fez com que a taxa de mortalidade aumentasse significativamente (2,9%). Embora o retorno do crescimento do volume cirúrgico do 4º para o 5º período (6,7%) não tenha sido significativo, a taxa de mortalidade caiu significativamente (2,8%). De qualquer forma, desde o início até o período atual do InCor, houve um aumento significativo do volume cirúrgico (47,9%), com queda da taxa de mortalidade (0,8%). A queda significativa no volume cirúrgico global do período 4 esteve relacionada diretamente com a queda significativa do volume cirúrgico em todos os subgrupos, à exceção do subgrupo da arritmia. Esse foi o dado mais notório no 609

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