ABC | Volume 114, Nº1, Janeiro 2020

Artigo Original Silva et al. Estratificação de risco com DAD escore reduzido Arq Bras Cardiol. 2020; 114(1):68-75 Figura 3 – Correlação entre espessamento médio-intimal em 71 pacientes HIV positivos segundo os escores Framingham 2008 e DAD reduzido. 1.5 1.0 0.5 0.0 0 10 20 30 40 1.5 1.0 0.5 0.0 0 5 10 15 20 r = 0,5404 p < 0,0001 r = 0,5108 p < 0,0001 Espessura médio-intimal (mm) Espessura médio-intimal (mm) Escore Framingham 2008 DAD escore reduzido Figura 4 – Frequência de aterosclerose subclínica em 71 pacientes HIV positivos de acordo com escore de risco Framingham 2008 e DAD reduzido. 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 % 77,8 62,5 20,0 6,7 30,8 88,2 Framingham 2008 DAD reduzido Baixo Intermediário Alto/Muito alto Tabela 2 – Grau de concordância entre os escores de risco cardiovascular em 71 pacientes HIV positivos Baixo Intermediário Alto Kappa da categoria 0,268 0,084 0,735 p- valor do Kappa da categoria 0,001 0,226 < 0,001 IC 95% de Kappa da categoria 0,11 a 0,427 -0,052 a 0,22 0,502 a 0,967 IC: intervalo de confiança. espessamento médio-intimal e os escores, alta concordância entre os pacientes classificados como de alto risco em ambos os escores, embora não tenha sido observada diferença significativa por meio de análise de discriminação dos escores com curva ROC. Apesar de ter sido observado aterosclerose subclínica em 88% dos pacientes classificados como alto risco pelo DAD escore reduzido, a ocorrência de aterosclerose subclínica foi de 62,5% nos pacientes classificados como de risco intermediário pelo Framingham 2008. Outros autores já têm comparado escores para estratificação de risco em pacientes HIV positivos, 8,14 mas para nosso conhecimento, o presente estudo é o primeiro a aplicar o DAD escore reduzido e avaliar grau de concordância com Framingham. A verificação da acurácia e aplicabilidade dessa ferramenta é importante, pois foi desenvolvida em pacientes infectados pelo HIV, e diferentemente do DAD full , esse não utiliza fatores relacionados a TARV, o que o torna mais facilmente utilizável. Em relação aos fatores de riscos encontrados é importante ressaltar que embora o diagnóstico de dislipidemia tenha sido relatado em apenas 32,39% dos pacientes, os exames laboratoriais mostraram a ocorrência de colesterol total 72

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