ABC | Volume 114, Nº1, Janeiro 2020

Posicionamento Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista sobre Centro de Treinamento e Certificação Profissional em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – 2020 Arq Bras Cardiol. 2020; 114(1):137-193 Anexo 16 RECOMENDAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DE LAUDO EM HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA (REQUISITOS MÍNIMOS) 70.71 Os laudos ou relatórios em hemodinâmica e cardiologia intervencionista são individualizados para cada médico, serviço de hemodinâmica e procedimento realizado. A evolução tanto tecnológica como metodológica contínua da cardiologia intervencionista motiva uma uniformização mínima para atender às exigências atuais para a fácil compreensão de cada procedimento pelo paciente, pelo hospital e pela fonte pagadora. A construção de laudo em hemodinâmica e cardiologia intervencionista compreende os seguintes elementos mínimos: 1. Informações gerais do paciente: nome, sexo, data de nascimento, dia, hora, registro hospitalar, número do procedimento, fonte pagadora, médico solicitante. 2. Indicação clínica para o procedimento. 3. Procedimento realizado (p. ex., cateterismo esquerdo, cinecoronariografia e ventriculografia esquerda; angioplastia coronária com implante de stent ; ablação septal alcoólica; implante de marca-passo provisório etc.). 4. Médicos participantes: auxiliares e anestesista. 5. Técnica utilizada: a. Via de acesso. b. Material utilizado. c. Tamanho de cateteres (quantos frenches ). d. Número de projeções (habituais ou não). e. Técnica para hemostasia vascular. f. Utilização de fármacos vasoativos ou antagonista IIb/IIIa plaquetário. 6. Achados do procedimento: a. Manometrias (pressões invasivas de câmaras estudadas). b. Oximetria, cálculo de débito cardíaco, fluxos e resistências, nos casos indicados. c. Cinecoronariografia. d. Ventriculografia esquerda, direita, aortografia ascendente. e. Intervenção coronária, estrutural, extracardíaca, congênita. f. Outros resultados de métodos complementares de imagem e fisiologia coronária/vascular realizados. 7. Tempo de procedimento, dose de radiação, tipo e volume de contraste utilizado no paciente. 8. Intercorrências. 9. Conclusão final sobre os achados. 10. Comentários: anotar dificuldades com projeções, trocas por diferentes cateteres, angiografia do sítio de acesso, mudança de acesso inicial por outro diferente. 189

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