ABC | Volume 113, Nº6, Dezembro 2019

Artigo Original Celebi et al. NT-pro BNP e aneurisma do ventrículo esquerdo Arq Bras Cardiol. 2019; 113(6):1129-1137 Tabela 4 – Efeitos das variáveis na formação de aneurisma do ventrículo esquerdo após infarto agudo do miocárdio na análise de regressão logística univariada e multivariada Variável Análise de regressão logística univariada Análise de regressão logística multivariada OR IC 95% p OR IC 95% p Idade (> 65 anos) 1,04 1,00 – 1,09 0,051 1,04 1,00 – 1,09 0,030 IMC 1,06 0,96 – 1,17 0,263 NT-proBNP (> 400 pg/mL) 1,01 1,00 – 1,01 0,005 1,01 1,00 – 1,01 0,001 Escore de Gensini 1,00 0,98 – 1,02 0,923 Classe Killip (> 2) 8,96 2,90 – 28,96 0,0001 9,71 3,10 – 30,43 0,007 Pico Tnlc [ng/mL] 2,86 1,49 – 5,50 0,002 3,02 1,86 – 4,97 0,0 60 FEVE (< 50%) depois IM 0,82 0,75 – 0,90 0,051 0,85 0,82 – 0,96 0,070 Pico CK-MB (IU/L) 0,36 0,01 – 0,65 0,005 0,23 0,12 – 1,02 0,001 Fumante 0,32 0,05 – 0,82 0,010 0,26 0,09 – 0,77 0,015 HT 1,81 0,65 – 5,01 0,253 DM 0,87 0,28 – 2,67 0,803 Medicação Estatina 0,14 0,01 – 1,57 0,109 Betabloqueador 0,40 0,06 – 2,54 0,329 ECA inib. 0,94 0,27 – 3,25 0,927 BRA 5,76 0,90 – 0,165 Spironolactone 7,40 0,64 – 85,82 0,192 Furosemida 5,94 1,0 – 36,33 0,180 Terapia fibrinolítica 1,74 0,15 – 20,12 0,058 1,88 0,30 – 23,8 0,620 IC pós IM 9,10 2,97 – 21,12 0,003 8,40 2,90 – 24,35 0,001 IRA 3,52 0,21 – 58,76 0,080 3,65 0,28 – 56,32 0,100 Pericardite pós-IM 1,14 0,11 – 11,57 0,910 Arritmia 2,77 1,00 – 7,69 0,510 CRM 11,37 3,81 – 33,98 0,001 4,29 1,19 – 15,50 0,026 Falha na reperfusão 0,34 0,20 – 1,46 0,050 0,32 0,12 – 0,86 0,024 Fenômeno sem refluxo 0,98 0,48 – 1,33 0,025 0,96 0,42 – 1,22 0,012 IMC: índice de massa corporal; Tnlc: troponina cardíaca I; FEVE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo; IM: Infarto do Miocárdio HT: Hipertensão, DM: Diabetes Mellitus; ECA inib: Inibidor da enzima de conversão da angiotensina; BRA: bloqueador do receptor da angiotensina; IC pós IM: insuficiência cardíaca pós-infarto do miocárdio; IRA: insuficiência renal aguda; CRM: Cirurgia de revascularização do miocárdio. Conclusão Neste estudo, descobrimos que nessa era atual do tratamento do IAMCST agudo, há novos fatores, como a terapia de reperfusão ou inibidores P2Y12, que afetam o desenvolvimento do AVE. Também descobrimos que o valor do NT-proBNP > 400 pg/dL medido durante as primeiras 12 horas de IAMCST agudo é um bom preditor da formação de AVE. Que seja de nosso conhecimento, nenhum estudo publicado anteriormente demonstrou a relação entre os níveis de NT-proBNP na internação e a formação de AVE após IAM. Portanto, concluímos que uma única medida de NT-proBNP na internação em pacientes com IAMCST agudo se mostra útil para a estimativa do desenvolvimento de AVE. Limitações Primeiro, medimos os níveis de NT-proBNP apenas na internação. Medidas em série podem fornecer mais informações sobre o desenvolvimento de AVE. Em segundo lugar, determinamos a presença do AVE apenas pelo ETT. Embora o ETT tenha sido realizado por dois ecocardiografistas cegados para os dados clínicos dos pacientes, ainda assim há limitações na detecção dos aneurismas apicais. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Celebi S, Celebi OO, Gokaslan S, Berkalp B, Aydogdu S; Obtenção de dados e Análise estatística: Celebi S, Celebi OO, Cetin HO; Análise e 1135

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