ABC | Volume 113, Nº6, Dezembro 2019

Artigo Original Leite et al. Apneia obstrutiva do sono e o ecocardiograma Arq Bras Cardiol. 2019; 113(6):1084-1089 Tabela 3 – Exponenciais dos coeficientes ajustados* da regressão gama** para presença de alto risco de AOS (sim/não)*** Exponencial do coeficiente ajustado (IC 95%) Valor P VAE-i (mL/m 2 ) 1,10 (1,02-1,18) 0,02 TD (ms) 1,05 (0,99-1,11) 0,10 E’ 1,05 (0,99-1,11) 0,10 E’/A’ 0,87 (0,72-0,96) < 0,01 E/E’ 1,01 (0,94-1,09) 0,81 A 1,10 (1,02-1,18) 0,02 E/A 0,86 (0,79-0,94) < 0,01 IEPP (mm) 1,02 (0,98-1,06) 0,24 SIV (mm) 1,02 (0,98-1,06) 0,42 <TEXMEN>AOS: apneia obstrutiva do sono; IC 95%: intervalo de confiança de 95%; VAE-i: volume de átrio esquerdo indexado; TD: tempo de desaceleração da onda E; E’: velocidade de deslocamento do anel mitral no início da diástole; E: velocidade do fluxo mitral no início da diástole; A: velocidade máxima do fluxo mitral na contração atrial; A’: velocidade máxima do deslocamento miocárdico no final da diástole; IEPP: espessura da parede posterior indexada; SIV: septo interventricular. *Para cada modelo de regressão, cujo desfecho foi um parâmetro do ecocardiograma, exponenciais dos coeficientes foram ajustados para sexo, idade, IMC, glicose de jejum, triglicerídeos, ácido úrico sérico, relação albumina/creatinina urinária, pressão arterial sistólica e diastólica em suas formas contínuas. **Regressão gama com função de ligação log link. ***Questionário de Berlim. Tabela 2 – Mediana com intervalo interquartílico* ou frequência absoluta e relativa** de parâmetros do ecocardiograma, segundo a presença de alto risco para AOS modificado Alto risco para AOS modificado* Valor P Sim Não DAEi (cm/m 2 ) 1,9 (1,7-2,1) 1,9 (1,7-2,0) 0,37 VAE-i (mL/m 2 ) 21,1 (17,7-24,9) 19,9 (16,8-22,7) 0,01 TD (ms) 228,0 (186,0-261,0) 200,0 (174,0-228,0) < 0,01 E’ (cm/s) 10,0 (8,0-12,0) 11,5 (9,0-13,0) < 0,01 E’/A’ 0,83 (0,64-1,20 1,14 (0,80-1,37) < 0,01 E/E’ 6,4 (5,4-7,8) 6,0 (5,0-7,0) 0,02 E (cm/s) 63,0 (53,0-76,0) 66,1 (54,0-75,0) 0,31 A (cm/s) 68,0 (56,0-81,9) 58,0 (48,0-68,0) < 0,01 E/A 0,93 (0,7-1,2) 1,18-(0,9-1,4) < 0,01 MVEi (g/m 2 ) 89,4 (77,3-103,6) 88,7 (74,4-102,0) 0,49 VDFi (mL/m 2 ) 62,08 (53,5-68,7) 63,8 (54,0-72,3) 0,15 ERP (mm) 0,3 (0,3-0,4) 0,3 (0,3-0,4) 0,28 IEPP (mm) 8,0 (7,0-9,0) 8,0 (7,0-8,0) 0,03 IVEDD (mm) 49,0 (46,0-51,0) 48,0 (45,0-51,0) 0,53 SIV (mm) 8,0 (7,0-9,0) 8,0 (7,0-9,0) 0,02 <TEXMEN>AOS: apneia obstrutiva do sono; DAEi: diâmetro de átrio esquerdo indexado; VAE-i: volume de átrio esquerdo indexado; TD: tempo de desaceleração da onda E; E’: velocidade de deslocamento do anel mitral no início da diástole; E: velocidade do fluxo mitral no início da diástole; A: velocidade máxima do fluxo mitral na contração atrial; A’: velocidade máxima do deslocamento miocárdico no final da diástole; MVEi: massa do ventrículo esquerdo indexada; VDFi: volume diastólico final indexado; ERP: espessura relativa da parede; IEPP: espessura da parede posterior indexada; IVEDD: diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo indexado; SIV: septo interventricular. *Diferenças avaliadas pelo teste de Mann-Whitney. **Diferenças avaliadas pelo teste do qui quadrado de Pearson com correção de continuidade ou teste exato de Fisher quando necessário. ***Excluídos os indivíduos que foram classificados como de risco somente na categoria 3. Adaptada de Netzer et al., 1999. 5 Conclusões AavaliaçãodaassociaçãodeAOSàpresençadeanormalidades estruturais e funcionais cardíacas obtidas pelo EDT poderá contribuir para a discussão da adoção do QB na comunidade para selecionar indivíduos com risco cardiovascular e que deveriam realizar o EDT, apesar de suas limitações. Essa estratégia de rápida execução pode ser facilmente incorporada na rotina da abordagem dos pacientes com fatores de risco para desenvolvimento de IC, mas ainda necessita de acompanhamento detalhado e seguimento em longo prazo para sua definitiva recomendação. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Leite AR, Garcia‑Rosa ML, Lagoeiro AJ; Obtenção de dados: Leite AR, Macedo EA, Vasques Netto D, Santos CC, Martinez DM; Análise e interpretação dos dados: Garcia-Rosa ML, Lagoeiro AJ; Análise estatística: Garcia-Rosa ML; Redação do manuscrito: Leite AR, 1088

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