ABC | Volume 113, Nº5, Novembro 2019

Artigo Original Saraiva et al. Valores normais para novas técnicas ecocardiográficas Arq Bras Cardiol. 2019; 113(5):935-945 Figura 1 – Fluxograma de inscrição dos participantes no presente estudo. Total de participantes adultos com sorologia negativa para CD selecionados para o estudo: 296 Total de participantes incluídos: 77 Volume AE pela E3DTR 75 Volume VE pela E3DTR 64 Deformação AE 76 Deformação VD 67 Deformação VE SLG-VE: 74 SCG-VE: 75 SRG-VE: 75 Twist VE: 70 Total de participantes com boa qualidade de imagem para cada um dos parâmetros analisados Exclusão: hipertensão: 116; Cardiomiopatia dilatada: 19; Valvopatia: 6; Doença isquêmica do coração: 9; Alterações ECG: 18; Sintomas cardiovasculares: 9; Doença cardíaca congênita: 2; Cardiomiopatia hipertrófica: 1; Doenças infecciosas: 6; Diabetes: 4; Hipotireoidismo: 4; Sintomas digestivos: 15; Doença psiquiátrica: 2; Obesidade: 8. fração de esvaziamento passiva do AE (r = -0,43, p = 0,005). Entre as mulheres, a idade também apresentou correlação negativa moderada com LAScd (r = -0,59, p < 0,0001) e LASr (r = -0,58, p < 0,0001), leve correlação negativa com os volumes diastólico final do VE (r = -0,34, p = 0,04) e sistólico final do VE (r = -0,39, p=0,02) e correlação positiva moderada com a rotação apical do VE (r = 0,46, p = 0,003), twist apical do VE (r = 0,43, p = 0,006) e torção apical do VE (r = 0,42, P = 0,007), e leve correlação positiva com SLG-VE (r = 0,34, P = 0,03) e SLG‑VD (r = 0,32, p = 0,05). Analisamos se as correlações entre idade e novos índices ecocardiográficos foram independentes do sexo, IMC e etnia (Tabela 5). As variáveis analisadas representaram apenas uma modesta porcentagem da variabilidade dos novos índices ecocardiográficos. O volume mínimo do AE correlacionou-se com a idade. O volume pré-contração do AE e a fração de esvaziamento total do AE correlacionaram-se com idade e sexo. A fração do esvaziamento passivo do AE correlacionou- se com a idade, sexo e IMC. As medidas LASr e LAScd correlacionaram-se com idade e IMC. Os volumes diastólico final e sistólico final do VE correlacionaram-se com a idade. A medida SLG-VE correlacionou-se com o sexo. A medida SLG-VE correlacionou-se com o IMC. A idade correlacionou- se com a torção e a rotação apical. A medida SLG-VD correlacionou-se com IMC e etnia, e a medida SLPL‑VD correlacionou-se com o IMC. Variabilidades intraobservador e interobservador Já foram publicadas as variabilidades intra e interobservador para os volumes do AE, e ε do AE e VE pela E3D, no nosso grupo, usando o mesmo equipamento utilizado neste artigo. 4,5 As diferenças médias (±1,96 DP) da concordância intraobservador relativa aos volumes do VE pela E3D foram de -2,4 ml/m 2 (±5,0 ml/m 2 ), -1,5 ml/m 2 (±4,0 ml/m 2 ) para os volumes diastólico final e sistólico final do VE, respectivamente, e 0,5% (±6,7%) para a fração de ejeção do VE. As diferenças médias da concordância interobservador para os volumes do VE pela E3D foram de -7,8 ml/m 2 (±11,0 ml/m 2 ), -2,4 ml/m 2 (±5,6 ml/m 2 ) para os volumes diastólico final e sistólico final do VE, respectivamente, e -1,5% (±7,2%) para a fração de ejeção do VE. As diferenças médias da concordância intraobservador para a ε do VD foram de -0,3% (±2,2%) e -0,1% (±4,0%) para as medidas SLG-VD e SLPL-VD, respectivamente. As diferenças médias de concordância interobservador para a ε do VD foram de -0,4% (±2,8%) e 0,1% (±5,6%) para as medidas SLG-VD e SLPL-VD, respectivamente. 938

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