ABC | Volume 113, Nº5, Novembro 2019

Relato de Caso Calik et al. AMIE para fístula da artéria pulmonar Arq Bras Cardiol. 2019; 113(5):1002-1005 Figura 2 – Visão angiográfica após as três primeiras bobinas que não conseguiram obstruir completamente a fístula. baixo custo quando comparadas aos plugues vasculares. Mas, o calcanhar de Aquiles da embolização com mola são altas taxas de recanalização e embolização distal, como tivemos em nosso caso. Por outro lado, a embolização com plugue vascular é geralmente preferida para fístulas grandes 11 e permite um posicionamento mais preciso com menos taxas de embolização e recanalização distal. No entanto, os plugues vasculares são mais caros que as molas e requerem cateteres maiores para a colocação (número 4, no mínimo). Além disso, o posicionamento e a implantação em vasos tortuosos podem ser desafiadores em alguns casos devido ao conjunto rígido de fios de liberação do cateter. 12 Além das Figura 3 – Oclusão total da fístula após embolização adicional da bobina. características individuais desses dispositivos, a decisão do tipo de terapia endovascular depende da experi ncia do operador e da anatomia da fístula. Dito isto, uma vez que o nosso caso sofria de angina persistente apesar da terapia clínica ideal e refazer a operação constituía um risco cirúrgico significativo, decidimos tratar o paciente com intervenção endovascular. Além disso, a formação de fístula foi adequada para embolização transcateter commola em termos de diâmetro e anatomia. Como a fístula apresentava uma estrutura tortuosa, particularmente em sua porção proximal, não utilizamos oclusor de plugue vascular neste caso. 1004

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