ABC | Volume 113, Nº3, Setembro 2019

Artigo Original Figueiredo et al. Febre reumática: uma doença sem cor Arq Bras Cardiol. 2019; 113(3):345-354 Conclusão A análise das tendências da taxa de mortalidade no Brasil por FRA e DRC é alarmante. No advento do novo milênio, pouco sabemos sobre nossa situação real pela falta de uma base de dados mais completa e direcionada para essa condição. A carga de doença existente pode representar apenas a ponta do iceberg, uma vez que os dados analisados podem estar subestimados. Em grande escala, de preferência, pesquisas nacionais e estudos clínicos devem ser conduzidos para determinar os diferentes aspectos da FR e da DRC no Brasil. A informação acrescentada por esta pesquisa ajudaria, assim, a promover a necessidade real de formular políticas nacionais para abordar este problema de saúde pública de forma mais eficiente no futuro. Além disso - por que não dar uma cor à febre reumática? Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa, Análise estatística e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Figueiredo ET, Azevedo L, Rezende ML; Obtenção de dados: Figueiredo ET, Alves CG; Análise e interpretação dos dados e Redação do manuscrito: Figueiredo ET, Azevedo L, Rezende ML, Alves CG. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento Opresente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação acadêmica Não há vinculação deste estudo a programas de pós‑graduação. Aprovação ética e consentimento informado Este artigo não contém estudos com humanos ou animais realizados por nenhum dos autores. 1. Braga, ALL, Achutti AC, Ramos AIO, Weksler C, Mota CCC, Santos CCL, et al. Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática. Arq Bras Cardiol. 2009;93(3 supl 4):1-18. 2. Veasy LG, Tani LY, Daly JA, Korgenski K, Miner L, Bale J, et al. Temporal association of the appearance of mucoid strains of Streptococcus pyogenes with a continuing high incidence of rheumatic fever in Utah. Pediatrics. 2004;113(3 Pt 1):e168-72. 3. Bisno AL, Gerber MA, Gwaltney JM, Kaplan EL, Schwartz RH, Infectious Diseases Society of America. Practice guidelines for the diagnosis and management of group A streptococcal pharyngitis. Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2002;35(2):113-25. 4. WHO. Rheumatic fever and rheumatic heart disease. World Health Organ Tech Rep Ser. 2004;923:1-122. 5. Moran M, Guzman J, Abela-Oversteigen L, Liyanage R, Omune B, Wu L, et al. Neglected disease research and development : is innovation under threat ? Policy Cures; 2011. 6. Cunningham MW. Pathogenesis of group A streptococcal infections. Clin Microbiol Rev. 2000;13(3):470-511. 7. Guilherme L, Ramasawmy R, Kalil J. Rheumatic fever and rheumatic heart disease: genetics and pathogenesis. Scand J Immunol. 2007;66(2-3): 199-207. 8. Guilherme L, Oshiro SE, Faé KC, Cunha-Neto E, Renesto G, Goldberg AC, et al. T-cell reactivity against streptococcal antigens in the periphery mirrors reactivity of heart-infiltrating T lymphocytes in rheumatic heart disease patients. Infect Immun. 2001;69(9):5345-51. 9. Bland Ef, Duckett Jones T. Rheumatic fever and rheumatic heart disease; a twenty year report on 1000 patients followed since childhood. Circulation. 1951;4(6):836-43. 10. Robertson KA, Volmink JA, Mayosi BM. Antibiotics for the primary prevention of acute rheumatic fever: a meta-analysis. BMC Cardiovasc Disord. 2005;5(1):11. 11. Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Informação Hospitalar do SUS - DATASUS [internet]. 2018. [acesso em10 jan 2018]. Disponível em: http:// datasus.saude.gov.br/. 12. Brasil. Ministério da Saúde. Câncer demama : é preciso falar disso. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva; 2014. 13. Brasil. Ministério da Saúde. Câncer de próstata: Vamos falar sobre isso? Inst Nac do Câncer José Alencar Gomes da Silva; 2017. 14. Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos Medicamentos, OPM do SUS – SIGTAP. 2018. [acesso em 08 fev 2018]. Disponível em: http://sigtap.datasus.gov.br . 15. Brasil.MinistériodaSaúde.AgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária(ANVISA) CâmaradeRegulaçãodoMercadodeMedicamentos–CMED.2018.[acesso em 08 fev 2018]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/cmed. 16. Zühlke L, Engel ME, Karthikeyan G, Rangarajan S, Mackie P, Cupido B, et al. Characteristics, complications, and gaps in evidence-based interventions in rheumatic heart disease: The Global Rheumatic Heart Disease Registry (the REMEDY study). Eur Heart J. 2015;36(18):1115-22a. 17. Andrews DWK, Monahan JC. An improved heteroskedasticity and autocorrelation consistent covariance matrix estimator. Econometrica. 1992;60(4):953-66. 18. HoltCC.Forecastingseasonalsandtrendsbyexponentiallyweightedmoving averages. Int J Forecast. 2004;20(1):5-10. 19. Remenyi B, Carapetis J, Wyber R, Taubert K, Mayosi BM, World Heart Federation. Position statement of the World Heart Federation on the prevention and control of rheumatic heart disease. Nat Rev Cardiol. 2013;10(5):284-92. 20. Karthikeyan G, Guilherme L. Acute rheumatic fever. Lancet. 2018; 392(10142):161-74. 21. Wyber R, Taubert K, Marko S, Kaplan EL. Benzathine penicillin G for the management of RHD: concerns about quality and access, and opportunities for intervention and improvement. Glob Heart. 2013;8(3):227-34. Referências 353

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=