ABC | Volume 113, Nº2, Agosto 2019

Artigo Original Maia et al Strain longitudinal global na capacidade funcional Arq Bras Cardiol. 2019; 113(2):188-194 Tabela 3 – Comparação entre grupo 1 - VO 2 max > 14 mL/kg/min e/ou inclinação do VE/VCO 2 < 35 e grupo 2 - maxVO 2 <14 mL/kg/ min e inclinação do VE/VCO 2 > 35 Variáveis VO 2 > 14 mL/kg/min e/ou inclinação de VE/VCO 2 < 35 (n = 18) VO 2 < 14 mL/kg/min e inclinação de VE/VCO 2 > 35 (n = 8) Valor de p Idade (anos): Média ± DP 45,7 ± 13,7 51,0 ± 10,0 0,334 (1) Sexo: n (%) Masculino 11 (61,1) 4 (50,0) 0,683 (2) Feminino 7 (38,9) 4 (50,0) IMC (Kg/m²): Média ± DP 29,4 ± 6,1 29,0 ± 3,7 0,849 (3) Comorbidades: n (%) HAS 13 (72,2) 7 (87,5) 0,628 (2) DM 10 (55,6) 6 (75,0) 0,420 (2) Etiologia da IC: n (%) Isquemia 5 (27,8) 1 (12,5) 0,628 (2) Hipertensão 7 (38,9) 3 (37,5) 1,000 (2) Miocardite 3 (16,7) 1 (12,5) 1,000 (2) Doença de Chagas 1 (5,6) 0 (0,0) 1,000 (2) Idiopática 2 (11,1) 3 (37,5) 0,281 (2) Medicação: n (%) IECA/BRA 16 (88,9) 7 (87,5) 1,000 (2) Betabloqueador 18 (100,0) 8 (100,0) 1,000 (2) Diuréticos poupadores de potássio 15 (83,3) 7 (87,5) 1,000 (2) FEVE (%) (média ± DP) 30,6 ± 8,5 22,4 ± 6,0 0,021 (1) Strain (%) (média ± DP) 8,6 ± 3,8 5,2 ± 3,3 0,037 (3) maxVO 2 (média ± DP) 22,1 ± 10,0 12,4 ± 3,3 0,014 (3) Inclinação de VE/VCO 2 (média ± DP) 35,8 ± 9,3 47,5 ± 5,8 0,003 (1) RFC (bpm) (média ± DP) 20,2 ± 17,2 18,4 ± 19,0 0,004 (3) T 1/2 VO 2 (s) (média ± DP) 147,5 ± 32,1 216,1 ± 25,7 < 0,001 (1) IMC: índice de massa corporal; HAS: hipertensão arterial sistêmica; DM: diabetes mellitus; IECA: inibidor da enzima conversora de angiotensina; BRA: bloqueador de receptor de angiotensina; FEVE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo; maxVO 2 :consumo máximo de oxigênio; inclinação de VE/VCO 2 : inclinação da razão ventilação por minuto/produção de dióxido de carbono; RFC: recuperação da frequência cardíaca; T 1/2 VO 2 : tempo de recuperação de 50% do VO 2 ; (1) – teste t de Student; (2) – teste de Mann-Whitney; (3) – teste do qui-quadrado. em longo prazo, para determinar a real capacidade do SLG na avaliação prognóstica e terapêutica na IC sistólica. Conclusão Nos pacientes com IC, o SLG mostrou uma associação significativa com os principais parâmetros do TECP, e foi capaz de classificar os pacientes com baixa capacidade funcional. Portanto, o SLG parece ser um parâmetro mais preciso que a FEVE em estratificar os pacientes com IC. Além disso, o SLG tem um importante papel na avaliação dos pacientes com IC terminal. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Brandão SCS, Brandão DC, Leite J, Martins SM, Andrade AD; Obtenção de dados: Maia RJC, Brandão DC, Leite J, Pinheiro F, Araújo BTS, Aguiar MIR, Martins SM; Análise e interpretação dos dados: Brandão SCS, Brandão DC, Leite J, Parente GB, Pinheiro F, Araújo BTS, Aguiar MIR, Andrade AD; Análise estatística: Brandão SCS, Parente GB; Redação do manuscrito: Maia RJC, Brandão SCS, Leite J; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Brandão SCS, BrandãoDC, Andrade AD. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento O presente estudo foi financiado pela FACEPE APQ-0154- 4.08/15; FACEPE IBPG-0450-4.08/17; CNPq 432865/2016-0 e CAPES. Vinculação acadêmica Este artigo é parte de dissertação de Mestrado de Rafael José Coelho Maia pela Universidade Federal de Pernambuco. 193

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