ABC | Volume 113, Nº2, Agosto 2019

Correlação Anatomoclínica Pinesi et al. Homem de 26 anos com doença de chagas congênita e transplante cardíaco Arq Bras Cardiol. 2019; 113(2):286-293 de rejeição mediada por anticorpos através de reação para a fração C4D do complemento foi negativa. A sorologia foi negativa para citomegalovírus, contudo a pesquisa por parasita por biologia molecular foi positiva desde final de dezembro e a carga viral chegou a 47417 U/mL em fevereiro de 2017 e recebeu ganciclovir por 21 dias. O ecocardiograma de fevereiro de 2017 foi normal, exceto por aumento de átrio esquerdo e o de março com todas as medidas dentro da normalidade. Em biopsia de março de 2017, foram observados: agressão moderada e focal de fibras, proliferação difusa moderada, infiltrado linfocitário focal moderado e edema difuso de grau moderado. Foram observados ninhos da forma amastigota no interior demiócitos, commiocardite por protozoário. Essa biopsia foi sugestiva de reativação da doença de Chagas, commiocardite por mononucleares de grau moderada. Houve demonstração de cinetoplastos nos parasitas e a imuno‑histoquímica foi positiva para antígenos do Trypanosoma cruzi . Foi entãoprescritobenzonidazol. A biopsia de setembro de 2017 revelou rejeição aguda celular grau 2R (rejeição moderada, grau intermediário). Tanto a pesquisa histológica e imuno-histológica foram negativas para Trypanosoma cruzi . A sorologia para doença de Chagas foi negativa em novembro de 2017. Figura 4 – Ressonância magnética: realce tardio transmural e meso-epicárdico, poupando subendocárdio. Figura 3 – Radiografias: cardiomegalia global, aumento maior de ventrículo direito. 288

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