ABC | Volume 113, Nº2, Agosto 2019

Correlação Anatomoclínica Pinesi et al. Homem de 26 anos com doença de chagas congênita e transplante cardíaco Arq Bras Cardiol. 2019; 113(2):286-293 pressão de capilar pulmonar de 30 mmHg. A resistência vascular pulmonar foi de 3,6 Unidades Wood (normal 0,25 a 1,6 UWood) e o índice cardíaco de 2,1L/min/m². Após o uso de dobutamina 10 µg/kg/min a resistência pulmonar caiu para 1,6 U Wood. O paciente foi colocado em fila de transplante com prioridade, pois não se conseguiu desmame de droga vasoativa por hipotensão arterial. O transplante cardíaco ortotópico foi realizado sem intercorrências em 06 de dezembro de 2016. O doador era positivo para citomegalovírus. Houve exame anatomopatológico de linfonodo para‑aórtico que revelou linfadenite reacional, sem granulomas. O eletrocardiograma (09 de dezembro de 2016), pós‑transplante: baixa voltagem no plano frontal e distúrbio final de condução (Figura 5). A biopsia em 16 de dezembro de 2016 demonstrou – agressão focal de fibras com grau leve; proliferação focal histiocitária com grau leve e infiltrado linfocitário focal leve; havia edema difuso moderado. Compatíveis com rejeição aguda celular grau 1R (rejeição leve de baixo grau). A pesquisa Figura 1 – Eletrocardiograma. Ritmo sinusal, sobrecarga atrial esquerda, bloqueio de ramo direito, hemibloqueio anterior esquerdo, contração ventricular prematura, contração atrial prematura. Figura 2 – Radiografia de tórax PA: velamento das bases pulmonares (derrame pleural) cardiomegalia global. 287

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