ABC | Volume 113, Nº1, Julho 2019

Artigo Original Wollmann et al Caracterização do pericárdio descelularizado Arq Bras Cardiol. 2019; 113(1):11-17 Figura 3 – Representação gráfica dos parâmetros mecânicos obtidos de pericárdio fresco e descelularizado. (A) resistência de tração (MPa), (B) alongamento (%), (C) módulo de elasticidade (MPa) e (D) curva da média do comportamento stress-tensão do pericárdio fresco e do pericárdio descelularizado. A B C D Fresco Descelularizado 8 40 30 20 10 0 6 4 2 0 50 4 3 2 1 0 40 30 20 10 0 Fresco Resistência de tração (MPa) Alongamento (%) Módulo de elasticidade (MPa) Estresse (MPa) Descelularizado Fresco Tensão (mm/mm) Descelularizado Fresco Descelularizado 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 Figura 2 – Teste de citotoxicidade sobre camada de ágar. Imagem do teste após 24 horas em contato com a camada de ágar. Pericárdio humano descelularizado (A), controle negativo (B) e controle positivo (C) descelularização. A manutenção da MEC neste estudo não permite afirmar que todas as características fisiológicas e moleculares sejam realmente ideais. Conclusão O processo de descelularização reduz a quantidade de células bem como a de componentes da MEC, e promove um aumento na espessura do tecido descelularizado em comparação ao tecido fresco sem alterar as propriedades biomecânicas. O pericárdio humano descelularizado pode ser um candidato apropriado para a produção de scaffolds a partir da MEC para aplicações na engenharia tecidual e na medicina regenerativa. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Wollmann L, Suss P; Obtenção de dados: Wollmann L, Suss P, Mendonça J, Luzia C, Schittini A, Rosa GWX; Análise e interpretação dos dados: Luzia C, Tuon FF; Análise estatística e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Tuon FF; Obtenção de financiamento: Costa F; Redação do manuscrito: Suss P, Tuon FF. 16

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