ABC | Volume 113, Nº1, Julho 2019

Posicionamento Posicionamento sobre Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes em Cardiologia – 2019 Arq Bras Cardiol. 2019; 113(1):111-134 Sumário 1. Introdução ........................................................................................... 113 2. Terapia Antitrombótica em Pacientes em Uso de Anticoagulantes Orais Submetidos à Intervenção Coronária Percutânea .............................. 113 2.1. Introdução ........................................................................................ 113 2.2. Manejo dos Antitrombóticos e Momento da Intervenção Coronária Percutânea .............................................................................. 115 2.3. Escolha do Tipo de Stent na Intervenção Coronária Percutânea .............................................................................................. 115 2.4. Terapia Antitrombótica em Longo Prazo Após Intervenção Coronária Percutânea .............................................................................. 115 3. Duração de Dupla Antiagregação Plaquetária Após Intervenção Coronária Percutânea .............................................................................. 118 3.1. Introdução ........................................................................................ 118 3.2. Escores de Risco ............................................................................... 120 3.3. Duração de Dupla Antiagregação Plaquetária Após Intervenção Coronária Percutânea em Doença Arterial Coronária Estável ..................... 120 3.4. Duração da Dupla Antiagregação Após Intervenção Coronária Percutânea em Síndrome Coronária Aguda ............................................. 120 4. Reversão dos Novos Anticoagulantes ................................................... 121 4.1. Introdução ....................................................................................... 121 4.2. Antídotos .......................................................................................... 121 4.3. Idarucizumabe .................................................................................. 122 4.3.1. Adexanet Alfa ................................................................................ 122 4.4. Terapias Alternativas ........................................................................ 122 5. Anticoagulação na Cardioversão de Fibrilação Atrial ............................ 123 5.1. Introdução ........................................................................................ 123 5.2. Estratégias para Anticoagulação Pericardioversão de Fibrilação Atrial ....................................................................................... 124 6. Anticoagulação e Antiagregação Plaquetária em Pacientes com Forame Oval Patente ............................................................................... 126 6.1. Introdução ........................................................................................ 126 6.2. Relação entre Forame Oval Patente e Acidente Vascular Encefálico Criptogênico ........................................................................... 127 6.3. Evidências para Uso de Antiagregantes Plaquetários ou Anticoagulantes em Pacientes com Forame Oval Patente ....................... 128 7. Terapia Antitrombótica em Pacientes Oncológicos com Trombocitopenia ...................................................................................... 129 7.1. Introdução ......................................................................................... 129 7.2. Terapia Antitrombótica ...................................................................... 129 Referências ............................................................................................. 130 1. Introdução Em 2013, a Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou as “Diretrizes Brasileiras de Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes em Cardiologia”. Ao longo dos últimos anos, novos estudos foram realizados, fornecendo informações importantes sobre o uso desses medicamentos, tanto de maneira isolada quanto em associações. É hora, portanto, de revermos as nossas diretrizes e atualizá-las com o novo conhecimento produzido. Realizamos uma extensa revisão da literatura e optamos por enfatizar, nesta atualização, 6 grandes assuntos da prática clínica que sofreram inovações nos últimos anos ou que não tinham sido ainda abordados no documento anterior. Os temas desta atualização são: 1. Terapia antitrombótica em pacientes em uso de anticoagulantes orais submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP); 2. Duração de dupla antiagregação plaquetária após ICP; 3. Reversão dos novos anticoagulantes; 4. Anticoagulação na pericardioversão de fibrilação atrial (FA); 5. Anticoagulação e antiagregação plaquetária em pacientes com forame oval patente; 6. Terapia antitrombótica em pacientes oncológicos com trombocitopenia. As tabelas de classes de recomendação e níveis de evidência desta atualização foram realizadas conforme a padronização a seguir. Esperamos que este documento seja de proveito para todos aqueles que, no seu dia a dia, enfrentam os dilemas e as dúvidas sobre qual a melhor forma de se prescrever as várias opções e posologias de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários disponíveis. Classes (graus) de recomendação Classe I Condições para as quais há evidências conclusivas, ou, na sua falta, consenso geral de que o procedimento é seguro, e útil/eficaz Classe IIa Condições para as quais há evidências conflitantes e/ou divergência de opinião sobre segurança, e utilidade/eficácia do procedimento. Peso ou evidência/opinião a favor do procedimento. A maioria dos estudos/especialistas aprova Classe IIb Condições para as quais há evidências conflitantes e/ou divergência de opinião sobre segurança, e utilidade/eficácia do procedimento. Segurança e utilidade/eficácia menos bem estabelecida, não havendo predomínio de opiniões a favor Classe III Condições para as quais há evidências e/ou consenso de que o procedimento não é útil/eficaz e, em alguns casos, pode ser prejudicial Níveis de evidência Nível A Dados obtidos a partir de múltiplos estudos randomizados de bom porte, concordantes e/ou de meta-análise robusta de estudos clínicos randomizados Nível B Dados obtidos a partir de meta-análise menos robusta, a partir de um único estudo randomizado ou de estudos não randomizados (observacionais) Nível C Dados obtidos de opiniões consensuais de especialistas 113

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