ABC | Volume 112, Nº6, Junho 2019

Artigo Original Scheer et al Exercício na escola e fatores de risco cardiovascular Arq Bras Cardiol. 2019; 112(6):775-781 status socioeconômico, influência dos pais, ou dieta, os quais podem exercer alguma influência no desenvolvimento dos fatores de risco cardiovascular. Finalmente, a categorização de algumas variáveis contínuas para análise não pode ser desconsiderada, apesar de termos utilizado limiares comumente usados na literatura. Por outro lado, a hipótese levantada em nosso estudo necessita ser avaliada em estudos baseados em intervenções, como ensaios multicêntricos, controlados, randomizados por agrupamento. Nós avaliamos, por meio de uma amostra de tamanho considerável, e homogênea quanto à idade cronológica, a prevalência de alguns fatores de risco para DCV no meio escolar em um país de renda média. O uso de maiores doses de AF, tal como a adotada nos GEOs, necessita ser testado e confirmado em estudos futuros. Conclusão A prevalência de pré-hipertensão/hipertensão e sobrepeso foi diferente entre as escolas. Os alunos dos GEOs apresentaram menor proporção e menor chance de desenvolverem fatores de risco para DCV. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa e Obtenção de dados: Scheer C, Belém LJ, Fabiano LCC, Pinheiro LT; Análise e interpretação dos dados: Scheer C, Helal L, Belém LJ, Fabiano LCC, Pinheiro LT, Stein R; Análise estatística: Scheer C, Helal L, Belém LJ, Fabiano LCC, Pinheiro LT; Obtenção de financiamento: Scheer C, Stein R; Redação do manuscrito e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Scheer C, Ferrari F, Helal L, Stein R. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento O presente estudo foi financiado pela Fundação Pró‑Coração e parcialmente financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE/HCPA). Vinculação acadêmica Nãohávinculaçãodesteestudoaprogramasdepós‑graduação. Aprovação ética e consentimento informado Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto Brasileiro de Cardiologia sob o número de protocolo CAAE 14549513.1.0000.5272. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013. O consentimento informado foi obtido de todos os participantes incluídos no estudo. 1. Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Impact of physical inactivity on the World’s Major Non-Communicable Diseases. Lancet. 2012;380(9838):219-29. 2. Cureau FV, da Silva TLN, Bloch KV, Fujimori E, Belfort DR, de Carvalho KMB, et al. ERICA: leisure-time physical inactivity in Brazilian adolescents. Rev Saude Publica. 2016;50(Suppl 1):4s. 3. Cureau FV, Ekelund U, Bloch KV, Schaan BD. 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