ABC | Volume 112, Nº6, Junho 2019

Artigo Original Andrade et al. “Bundle” de prevenção de sítio cirúrgico em cirurgia cardíaca Arq Bras Cardiol. 2019; 112(6):769-774 paciente (pré‑operatório), habilidades da equipe cirúrgica e comportamente dos profissionais da assistência no teatro operatório (intra-operatório), práticas material de esterilização cirúrgica, e outros fatores de risco relacionados a infecção como uso de procedimentos invasivos no pós-operatório como cateteres, sondas, ventilação mecânica. Conclusão Obesidade, diabetes e nível de glicemia foram fatores independentes que se associaram com ISC em pacientes submetidos a grandes procedimentos cirúrgicos cardíacos. O índice de risco cirúrgico foi um bom escore preditor para ISC em cirurgia cardíaca. Profiláxia cirúrgica com antibióticos ou adesão ao “bundle” de prevenção de infecção em cirurgia cardíaca não foramassociados coma diminuição de risco de ISC. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Andrade L, Siliprandi EMO, Pires R; Obtenção de dados: Andrade L, Siliprandi EMO, Karsburg LL, Berlesi FP, Carvalho OLF, Rosa DS, Pires R; Análise e interpretação dos dados e Obtenção de financiamento: Andrade L, Pires R; Análise estatística: Andrade L, Karsburg LL, Berlesi FP, Pires R; Redação do manuscrito: Andrade L, Siliprandi EMO, Carvalho OLF, Rosa DS, Pires R. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento Opresente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação acadêmica Este artigo é parte de dissertação de Mestrado de Lilian Silva de Andrade pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Aprovação ética e consentimento informado Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto de Cardiologia - Fundação Universitária de Cardiologia - Unidade de Pesquisa sob o número de protocolo 4997/14. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013. O consentimento informado foi obtido de todos os participantes incluídos no estudo. 1. Allegranzi B. Report on the load associated infections endemic health care worldwide. Genebra: WHO ;2011. 2. Horan TC, Andrus M, Dudeck MA. CDC surveillance definition / NHSN infectionsassociatedwithhealthcareandcriteriaforspecifictypesofinfections in the intensive care setting. Am J Infect Control.2008;36(5):309-32 3. WorldHealthOrganization. (WHO) Global Guidelines for the Prevention of Surgical Site Infection . [Cited in 2018 Feb 23] Available from: www.who.int 4. Surveillance of surgical site infections in Europe 2010–2011. Stockholm: European Centre for Disease Prevention and Control; 2013[Cited in 2018 Aug 21] Available from: ( https://ecdc.europa.eu/sites/portal/files/ media/en/publications/Publications/120215_TED_SSI_protocol.pdf(-in- europe-2010-2011. 5. Le Guillou V, Tavolacci MP, Baste JM, Hubscher C, Bedoit E, Bessou JP, et al. Surgical site infection after central venous catheter related infection in cardiac surgery. Analysis of a cohort of 7557 patients. J Hosp Infect. 2011;79(3):236-41. 6. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Clinical Guideline. Surgical site infection prevention and treatment of surgical site infection.[Cited in 2017 Jan 10]. Available from: https://www.nice.org.uk/ guidance/og74. 7. Anderson DJ, Podgorny K, Berrios-Torres SI, Bratzler DW, Dellinger EP, Greene L, et al. Strategies to prevent surgical site infections in acute care hospitals: 2014 update. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(6):605-27. 8. Anderson DJ, Podgorny K, Berríos-Torres SI, Bratzler DO, Dellinger EP, Greene L, et al. Strategies to Prevent Surgical Site Infections in Acute Care Hospitals: 2014. Infect Control Hosp Epidemiol.2014;35(6):605-27. 9. McCullagh P, Nelder J. Generalized linear models. 2 nd ed Flórida, EUA: Chapman & Hall; 1989. 10. The Joint Commission. Surgical Projeto de Melhoria Care. [Internet] [Cited in 2014 Mar 30] Available from: http://www.jointcommission.org/ surgical_care_improvement_project/) . 11. Organização Mundial Da Saúde. (OMS) Segundo desafio global para a segurança do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS) . Brasilia; 2009. 12. AJ Mangram, TC Horan, ML Pearson, Silver LC, Janvis WR. Guidance for the prevention of surgical site infection , 1999. Hospital Advisory Committee infectioncontrolpractices.InfectControlHospEpidemiol.1999;20(4):250-78. 13. Latham R, Lancaster AD, Covington JF, Pirolo JS, Thomas CS Jr. et al. The association of diabetes and glucose control with surgical-site infections among cardiothoracic surgery patients. Infect Control Hosp Epidemiol. 2001;22(10):607-12. 14. Centers for Disease Control and Prevention. Atlanta, GA;2014. [Cited in 2018 April 10] Available from:  http://www.cdc.gov/diabetes/pubs/ statsreport14/national-diabetes-report-web.pdf 15. L Lazar L, McDonnell M, Chipkin S,. The Society of Thoracic Surgeons practice guideline series: glucose management in blood during cardiac surgery in adult patients. Ann Thorac Surg.2009;87(2):663-9. Referências 773

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=