ABC | Volume 112, Nº6, Junho 2019

Artigo Original Reuter et al Dislipidemia e fatores associados em escolares Arq Bras Cardiol. 2019; 112(6):729-736 Tabela 1 – Descrição dos resultados referentes às variáveis estudadas em escolares de Santa Cruz do Sul (RS) Variáveis Total (n = 1.254) Presença de dislipidemia (n = 526) Ausência de dislipidemia (n = 728) p n (%) n (%) n (%) Sexo Masculino 568 (45,3) 208 (39,5) 360 (49,5) 0,001 Feminino 686 (54,7) 318 (60,5) 368 (50,5) Faixa etária 7 a 9 anos (criança) 344 (27,4) 166 (31,6) 178 (24,5) 0,005 10 a 17 anos (adolescente) 910 (72,6) 360 (68,4) 550 (75,5) TV Até 2 horas 697 (55,6) 303 (57,6) 394 (54,1) 0,221 2 horas ou mais 557 (44,4) 223 (42,4) 334 (45,9) Tipo de deslocamento para a escola Ativo 558 (44,5) 234 (44,5) 324 (44,5) 0,995 Sedentário 696 (55,5) 292 (55,5) 404 (55,5) Evita ingerir alimentos gordurosos e doces Nunca/às vezes 917 (73,1) 377 (71,7) 540 (74,2) 0,324 Quase sempre/sempre 337 (26,9) 149 (28,3) 188 (25,8) 4 a 5 refeições variadas ao dia Nunca/às vezes 583 (46,5) 249 (47,3) 334 (45,9) 0,609 Quase sempre/sempre 671 (53,5) 277 (52,7) 394 (54,1) Consumo de refrigerante Nunca/às vezes 492 (39,2) 220 (41,8) 272 (37,4) 0,110 Quase sempre/sempre 762 (60,8) 306 (58,2) 456 (62,6) Consumo de salgadinhos fritos Nunca/às vezes 639 (51,0) 273 (51,9) 366 (50,3) 0,570 Quase sempre/sempre 615 (49,0) 253 (48,1) 362 (49,7) Consumo de pizza e lasanha Nunca/às vezes 897 (71,5) 391 (74,3) 506 (69,5) 0,061 Quase sempre/sempre 357 (28,5) 135 (25,7) 222 (30,5) Consumo de doces Nunca/às vezes 500 (39,9) 211 (40,1) 289 (39,7) 0,882 Quase sempre/sempre 754 (60,1) 315 (59,9) 439 (60,3) Aptidão cardiorrespiratória Indicador de risco 637 (50,8) 285 (54,2) 352 (48,4) 0,042 Normal 617 (49,2) 241 (45,8) 376 (51,6) TV: televisão. Os dados descritos na Tabela 2 indicamque a dislipidemia esteve associada significativamente com o sexo feminino e com sobrepeso/obesidade. Adolescentes apresentaram menores chances de desenvolver dislipidemia, em comparação com as crianças. Na análise univariada, baixos níveis de APCR se associaram com dislipidemia. No entanto, essa associação não foi mantida na análise multivariada. Além disso, os aspectos culturais não estiveram associados com dislipidemia. Comparando os dados por componentes do perfil lipídico, de forma isolada, observa-se que altos níveis de CT se associaram com sexo feminino. Adolescentes apresentaram 731

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