ABC | Volume 112, Nº1, Janeiro 2019

Artigo Original Dotta et al Dispersão regional QT como preditor de reperfusão Arq Bras Cardiol. 2019; 112(1):20-29 Tabela 4 – Distribuição das características clínicas entre os grupos com ou sem critérios angiográficos de adequada reperfusão, de acordo com fluxo TIMI e escore Blush Características T3B3 (+) T3B3 (-) Valor de p n = 53 n = 51 Idade (anos): md (IQR) 54 (47-63) 56 (52-62) 0,51 Gênero masculino: n (%) 28 (52,8) 38 (74,5) 0,02 DM2*: n (%) 8 (15,1) 13 (25,5) 0,19 Hipertensão: n (%) 27 (50,9) 33 (64,7) 0,16 Dislipidemia: n (%) 15 (28,3) 21 (41,2) 0,17 Tabagistas, n (%) 24 (45,3) 27 (53) 0,43 Tempo para o início do TNKase, (min): md –IIQ 185 (137-257) 138 (110-240) 0,18 Tempo <180, (min), n (%) 32 (60) 22 (43) 0,12 Fração de ejeção, (%), m ± DP 52,6 ± 9,8 47,8 ± 8,5 0,009 IAM anterior, n (%) 18 (34) 24 (47) 0,17 IAM “não anterior”, n (%) 35 (66) 27 (53) 0,17 Os dados são expressos como média e desvio padrão (m ± DP), mediana e intervalo interquartil (md - IIQ), número e porcentagem, n (%); T3B3 (+): grupo com artéria coronária culpada com fluxo TIMI 3 e Blush 3; T3B3 (-): grupo com artéria coronária culpada com fluxo TIMI < 3 ou Blush < 3 ; DM2*: diabetes mellitus Tipo 2; IAM: infarto agudo do miocárdio; TNKase: tenecteplase. Variáveis categóricas foram comparadas entre os grupos pelo teste do qui-quadrado de Pearson, ou teste exato de Fisher e as variáveis numéricas contínuas comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes, ou teste de Mann-Whitney, conforme apropriado. Tabela 5 – Variáveis eletrocardiográficas medidas antes e após administração de tenecteplase (TNKase) nos pacientes com TIMI 3 e Blush 3 [T3B3 (+)] e TIMI <3 e Blush < 3 [T3B3 (-)] na artéria culpada Pré-TNKase T3B3 (+) T3B3 (-) Valor de p N 53 51 QTc (ms), m ± DP 421,56 ± 28,51 423,29 ± 25,77 0,72 dQTc (ms), md (IIQ) 59 (44-82) 59 (43-81) 0,97 QTcR (ms), m ± DP 418,86 ± 27,01 423,55 ± 30,41 0,38 dQTcR (ms), md (IIQ) 25 (11,5-40) 29 (18-50) 0,09 Pré – TNKase T3B3 (+) T3B3 (-) Valor de p N 18 24 dQTcR anterior (ms), md (IIQ) 23 (11,75-39,25) 25 (18-46) 0,65 Pós –TNKase T3B3 (+) T3B3 (-) Valor de p N 53 51 QTc (ms), m ± DP 426,90 ± 43,98 431,94 ± 27,47 0,42 dQTc (ms), md (IIQ) 62 (49-75) 66 (40-91) 0,62 QTcR (ms), m ± DP 430,53 ± 44,01 424,14 ± 36,12 0,19 dQTcR (ms), md (IIQ) 33 (20-59) 42 (19-63) 0,71 Pós –TNKase T3B3 (+) T3B3 (-) Valor de p N 18 24 dQTcR anterior (ms), md (IIQ) 38 (24,25-73) 42 (21-61) 0,05 Os dados são expressos como média e desvio padrão (m ± DP), mediana e intervalo interquartil (md – IIQ).QTc: média do intervalo QT, corrigido pela frequência cardíaca, nas 12 derivações; dQTc: dispersão do intervalo QTc nas 12 derivações; QTcR: média do intervalo QTc regional em infartos de parede anterior; dQTcR: dispersão do intervalo QTc regional em infartos de parede anterior. Variáveis numéricas contínuas, comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes, ou teste de Mann-Whitney, conforme apropriado. A dQTc varia durante os primeiros dias do IAM. A dQTc aumenta nas primeiras horas e reduz dias depois, sobretudo após tratamento fibrinolítico 23-25 ou procedimento de revascularização. 26,27 A redução da dQTc nos dias seguintes à fibrinólise demonstra a eficácia da terapia. 28 Diante da especulação de que as alterações da dQTc poderiam prever a reperfusão 90 minutos pós fibrinólise, um pequeno estudo com 47 pacientes registrou a dispersão apenas nas derivações precordiais e encontrou uma dQTc maior no grupo com critério de reperfusão pelo ECG. No entanto, dQTc não foi 25

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