ABC | Volume 111, Nº6, Dezembro 2018

Artigo Original Einwoegerer e Domingueti Cistatina C e evento cardiovascular ou mortalidade Arq Bras Cardiol. 2018; 111(6):796-807 Tabela 4 – Resultados dos estudos selecionados Autor/Ano Resultado Sai et al., 2016 19 Proporção de pacientes com níveis de cistatina C > 0,637 mg/L que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais foi maior do que dos pacientes com níveis de cistatina C < 0,637 mg/L [22 (15,9%) x 7 (5,0%), p = 0,0025]. Risco de eventos cardiovasculares fatais ou não fatais dos pacientes com níveis de cistatina C > 0,637 mg/L foi maior do que dos pacientes com níveis de cistatina C < 0,637 mg/L [HR (univariada) = 1,37 (1,10 - 1,66), p = 0,004; HR (multivariada) = 1,30 (1,01 - 1,63), p = 0,0038]. Bansal et al., 2016 15 Risco de hipertrofia do ventrículo esquerdo foi maior nos pacientes com TFG entre 60 e 75 mL/min/1,73m 2 do que naqueles com TFG > 90 mL/min/1,73m 2 [HR (análise univariada) = 10,12 (5,22 - 15,02), p < 0,001; HR (análise multivariada) = 5,63 (0,90 - 10,36), p = 0,02]. Risco de hipertrofia do ventrículo esquerdo foi maior nos pacientes com TFG entre 76 e 90 mL/min/1,73m 2 do que naqueles com TFG > 90 mL/min/1,73m 2 [HR (análise univariada) = 3,48 (1,29 - 5,68), p = 0,002]. Abid et al., 2016 7 Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares não fatais apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes que não desenvolveram estes eventos (1,19 ± 0,4 mg/L x 1,01 ± 0,35 mg/L, p = 0,01). Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes que não desenvolveram estes eventos (1,21 ± 0,36 mg/L x 0,96 ± 0,27 mg/L, p = 0,03). Sobrevivência dos pacientes com níveis de cistatina C < 1,2 mg/L foi maior do que dos pacientes com níveis de cistatina C > 1,2 mg/L (p < 0,01). Woitas et al., 2013 18 Pacientes com DAC apresentaram níveis maiores de cistatina C do que grupo controle (1,02 ± 0,44 mg/L x 0,92 ± 0,26 mg/L, p = 0,065). Risco de morte cardiovascular e morte por qualquer causa dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (univariada) = 4,82 (3,69 - 6,29), p < 0,001; HR (multivariada) = 2,05 (1,48 - 2,84), p < 0,001]. Risco de morte cardiovascular e morte por qualquer causa dos pacientes do terceiro quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (univariada) = 2,11 (1,58 - 2,81), p < 0,001; HR (multivariada) = 1,20 (0,88 - 1,65,) p = 0,243]. Dupont et al., 2012 8 Risco de morte por qualquer causa e de evento cardiovascular não fatal dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil (p = 0,002). Gao et al., 2011 21 Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes que não desenvolveram estes eventos (1,63 ± 0,81 mg/L x 0,91 ± 0,27 mg/L, p < 0,001). Risco de eventos cardiovasculares fatais ou não fatais foi maior nos pacientes com níveis de cistatina C > 0,9 mg/L do que naqueles com níveis de cistatina C < 0,9 mg/L [HR (univariada) = 3,58 (2,61 - 4,82), p = 0,033; HR (multivariada) = 7,10 (3,36 - 23,75), p = 0,006]. Keller et al., 2009 17 Pacientes com morte cardiovascular apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes sem morte cardiovascular [0,94 (0,79 - 1,08 x 0,79 (0,70 - 0,90), p < 0,001]. Risco de morte cardiovascular dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes dos outros quartis [OD (univariada) = 3,87 (2,33-6,42), p < 0,001; OD (multivariada) = 1,86 (0,90-3,81), p = 0,09]. Ge et al., 2009 22 Pacientes com IAM e com angina instável apresentaram níveis maiores de cistatina C do que grupo controle (2873,55 ± 1148,48 ng/mL x 1509,99 ± 408,65 ng/mL, p < 0,01 e 2013,83 ± 633,85 ng/mL x 1509,99 ± 408,65 ng/mL, p < 0,05, respectivamente). Pacientes com IAM e com angina instável apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes com angina estável (2873,55 ± 1148,48 ng/mL x 1348,41 ± 369,62 ng/mL, p < 0,01 e 2013,83 ± 633,85 ng/mL x 1348,41 ± 369,62 ng/mL, p < 0,01, respectivamente). Pacientes com IAM apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes com angina instável (2873,55 ± 1148,48 ng/mL x 2013,83 ± 633,85 ng/mL, p < 0,05). Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais apresentaram níveis maiores de cistatina C do que pacientes que não desenvolveram estes eventos (2356,73 ± 897,64 ng/mL x 1469,51 ± 574,83 ng/mL, p = 0,006). Alehagen et al., 2009 20 Risco de morte cardiovascular dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (análise univariada) = 3,61 (1,81 - 7,14)]. Acuna et al., 2009 16 Proporção de pacientes com níveis de cistatina C > 0,95 mg/L que apresentaram morte cardiovascular foi maior do que dos pacientes com níveis de cistatina C ≤ 0,95 mg/L [16 (27,1%) x 6 (7,8%), p = 0,01]. Proporção de pacientes com níveis de cistatina C > 0,95 mg/L que desenvolveram IC foi maior do que dos pacientes com níveis de cistatina C ≤ 0,95 mg/L [22 (40,7%) x 6 (7,5%), p = 0,01]. Koenig et al., 2007 24 Cada aumento de 0,18 mg /L de cistatina C foi associado a um aumento do risco de morte cardiovascular [OD = 1,42 (1,30 -1,54)], morte por qualquer causa [OD = 1,33 (1,25 - 1,40)], IC [OD = 1,28 (1,17 - 1,40)], AVE [OD = 1,22 (1,08 - 1,38)] e IAM [OD = 1,20 (1,06 - 1,36)]. Pacientes com níveis elevados de cistatina C apresentaram mais eventos adversos do que aqueles com níveis reduzidos de cistatina C (p < 0,001). Ix et al., 2007 23 Risco de morte por qualquer causa dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (univariada) = 5,7 (3,1 - 10,5), p < 0,001; HR (multivariada) = 3,6 (1,8 - 7,0), p < 0,001]. Risco de eventos cardiovasculares dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (univariada) = 3,8 (2,1 - 6,9), p < 0,001; HR (multivariada) = 2,0 (1,0 - 3,8), p = 0,04]. Risco de ICC dos pacientes do quarto quartil foi maior do que dos pacientes do primeiro quartil [HR (univariada) = 6,1 (2,5 - 14,5), p = 0,001; HR (multivariada) = 2,6 (1,0 - 6,9), p = 0,05]. AVE: acidente vascular encefálico; DAC: doença arterial coronariana; IAM: infarto agudo do Miocárdio; TFG: taxa de filtração glomerular; HR: Hazard Ratio. cada aumento de 0,18 mg/L de cistatina C foi associado a um aumento do risco de morte cardiovascular, morte por qualquer causa, IC, Acidente vascular encefálico (AVE) e IAM. A análise de regressão multivariada foi realizada por seis (50%) 15,17-19,21,23 destes estudos, sendo que o risco de desenvolvimento dos desfechos adversos avaliados permaneceu significativo após realização desta análise em quatro destes estudos. 18,19,21,23 802

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