ABC | Volume 111, Nº6, Dezembro 2018

Artigo Original Einwoegerer e Domingueti Cistatina C e evento cardiovascular ou mortalidade Arq Bras Cardiol. 2018; 111(6):796-807 Tabela 3 – Classificação dos pacientes e variáveis incluídas na análise de regressão multivariada de riscos proporcionais de Cox nos estudos selecionados Autor/Ano Classificação dos pacientes Variáveis incluídas na análise de regressão multivariada Sai et al., 2016 19 Pacientes com níveis de cistatina C acima (n = 138) e abaixo (n = 139) da mediana. (Mediana = 0,637) IMC, hipertensão, HbA1c, HDL, PNB, cistatina C. Bansal et al., 2016 15 TFG entre 60 e 75 mL/min/1,73 m 2 (n = 29). TFG entre 76 e 90 mL/min/1,73 m 2 (n = 153). TFG entre > 90 mL/min/1,73 m 2 (n = 2.228). Idade, sexo, raça, tabagismo, DM, LDL, HDL, albuminúria, IMC, pressão arterial sistólica. Abid et al., 2016 7 Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais (n = 6) ou não fatais (n = 26) e pacientes não desenvolveram estes eventos. Pacientes com níveis de cistatina C > 1,2 mg/L e < 1,2 mg/L NA Woitas et al., 2013 18 Pacientes com doença coronariana (n = 2.346) e grupo controle (n = 652). Primeiro quartil < 0,8 mg/L (n = 731). Segundo quartil 0,81 a 0,91 mg/L (n = 769). Terceiro quartil 0,91 a 1,06 mg/L (n = 752). Quarto quartil > 1,07 mg/L (n = 746) Hipertensão, HDL, LDL, triglicérides, uso de estatina, tabagismo, DM, usPCR, TFG CKD-EPI baseada na creatinina, idade, sexo, IMC Dupont et al., 2012 8 Quartis de cistatina C. NA Gao et al., 2011 21 Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais (n = 21) e pacientes que não desenvolveram estes eventos (n = 117). Pacientes com níveis de cistatina C acima da mediana e abaixo da mediana (0,9 mg/L). Sexo masculino, história de hipertensão, creatinina elevada, triglicérides reduzidos, homocisteína elevada, usPCR elevada, cistatina C elevada. Keller et al., 2009 17 Pacientes com morte cardiovascular (n = 66) e pacientes sem morte cardiovascular (n = 1761). Quartis de Cistatina C Idade, sexo, IMC, tabagismo, DM, hipertensão, taxa LDL/HDL, PCR, PNB. Ge et al., 2009 22 Pacientes com angina estável (n = 34), pacientes com angina instável (n = 56), pacientes com IAM (n = 36) e grupo controle (n = 34). Pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais (n = 26) e pacientes que não desenvolveram estes eventos (n = 22). NA Alehagen et al., 2009 20 Primeiro quartil: < 1,22 mg/L (n = 109). Segundo quartil: 1,22 a 1,42 mg/L (n = 120). Terceiro quartil: 1,43 a 1,66 mg/L (n = 117). Quarto quartil: > 1,66 mg/L (n = 118) NA Acuna et al., 2009 16 Pacientes com níveis de cistatina C > 0,95 mg/L (n = 63) e ≤ 0,95 mg/L (n = 76) NA Koenig et al., 2007 24 Pacientes com níveis elevados (n = 1261) e reduzidos de cistatina C (n = 1347) NA Ix et al., 2007 23 Primeiro quartil: ≤ 0,91 mg/L (n = 239). Segundo quartil: 0,92 a 1,05 mg/L (n = 248). Terceiro quartil: 1,06 a 1,29 mg/L (n = 262). Quarto quartil: ≥ 1,30 mg/L (n = 241). Idade, sexo, raça, tabagismo, DM, hipertensão, IAM prévio, tabagismo, HDL, IMC, PCR. DM: diabetes mellitus; HDL: lipoproteínas de alta densidade; IAM: infarto agudo do miocárdio; IMC: índice de massa corporal; LDL: lipoproteínas de baixa densidade; NA: não se aplica; PCR: proteína C reativa; TFG: taxa de filtração glomerular; usPCR: proteína C reativa ultrassensível. A diferença entre os níveis de cistatina C dos pacientes que desenvolveram eventos cardiovasculares fatais ou não fatais e aqueles que não desenvolveram estes eventos foi avaliada por quatro estudos (33,33%), 7,17,19,21 e todos encontraram níveis significativamente maiores de cistatina C no grupo de pacientes que desenvolveram os eventos. Um estudo (8,33%) 18 ainda verificou que os níveis de cistatina C dos pacientes com DAC foram maiores do que do grupo controle e outro estudo (8,33%) 22 observou que os níveis de cistatina C dos pacientes com IAM foram maiores do que dos pacientes com angina instável, angina estável e grupo controle, e que os níveis de cistatina C dos pacientes com angina instável foram maiores do que daqueles com angina estável e do grupo controle. Outro estudo (8,33%) 7 verificou uma maior sobrevivência dos pacientes que possuem níveis menores de cistatina C. O risco de desenvolvimento de desfechos adversos foi avaliado por oito estudos (66,66%) 15,17-21,23,24 por meio do cálculo do hazard ratio . Dentre estes, dois estudos (22,22%) 19,21 encontraram um maior risco de eventos cardiovasculares fatais ou não fatais nos pacientes com níveis maiores de cistatina C; um estudo (11,11%) 18 observou um maior de risco de morte por qualquer causa e de eventos cardiovasculares não fatais; outro estudo verificou um maior risco de morte cardiovascular e morte por qualquer causa; dois estudos (22,22%) 17,20 encontraram um maior risco de morte cardiovascular; um estudo (11,11%) 23 verificou um maior risco de morte por qualquer causa, de eventos cardiovasculares e de ICC; e um estudo (11,11%) 15 ainda observou um maior risco de hipertrofia do ventrículo esquerdo. Por fim, um estudo 24 verificou que 801

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=