ABC | Volume 111, Nº6, Dezembro 2018

Artigo Original Andrade et al Valor Prognóstico da Cintilografia Miocárdica Arq Bras Cardiol. 2018; 111(6):784-793 Os estudos prévios que analisaram o papel da CPM no seguimento após a revascularização percutânea utilizaram o modelo de desfecho composto, o que prejudicou a comparação dos resultados. Cabe destacar que a avaliação dos eventos de forma separada, como realizada nesse trabalho, é importante porque os desfechos analisados (morte, morte cardiovascular, IAM não fatal e revascularização) têm relevância clínica distintas e ocorreram em frequências diferentes em todos os trabalhos descritos. 9-14 A taxa de mortalidade observada foi de 2% ao ano, comparável à taxa descrita por Leon et al., 19 no seguimento de 5 anos de pacientes tratados com stent convencional e Figura 2 – A. Curva de sobrevida de Kaplan-Meier de mortalidade de acordo com faixas do defeito perfusional total ( DPT). B. Curva de sobrevida de Kaplan-Meier de revascularização de acordo com faixas de extensão de isquemia. 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0 24 48 72 96 0 24 48 72 96 Log Rank p = 0,008 Log Rank p = 0,000 Tempo de seguimento em meses Tempo de seguimento em meses Sobrevivência cumulativa Sobrevivência cumulativa DPT = 0 DPT = 1-5% DPT > 6% Isquemia = 0 Isquemia = 1-2% Isquemia > 3% 1,00 0,75 0,50 0,25 0,00 A B 789

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