ABC | Volume 111, Nº6, Dezembro 2018

Editorial Bittencourt Da MBE para a saúde de precisão Arq Bras Cardiol. 2018; 111(6):762-763 agora se estende para um espectro mais amplo da saúde, incluindo a prevenção primária e primordial, bem como a promoção da saúde. Consequentemente, o termo mais amplo de saúde de precisão, e não de medicina de precisão, pode parecer mais apropriado. Dentro desse conceito, é natural que, para fornecer uma abordagem completa de saúde de precisão para os pacientes, torna-se necessário estender a coleta de dados para além do perfil genético, molecular ou genômico, incorporando uma definição mais “holística” de saúde. Esse perfil de saúde deve adotar outros dados sociais e ambientais, além de incluir todo o novo campo de dados gerados pelo paciente, fornecido por dispositivos mais novos, como smartphones, relógios inteligentes e outros utilitários que podem fornecer grandes quantidades de dados de monitoramento contínuo de cada indivíduo durante períodos de tempo prolongados. Finalmente, para fornecer uma verdadeira saúde de precisão personalizada, cada profissional de saúde precisará levar em conta as preferências individuais dos pacientes. Todo esse conceito de saúde personalizada ainda está em seus estágios iniciais e a combinação exata desses parâmetros ainda não está definida. Entretanto, com o ritmo acelerado de experimentação possibilitado por estudos derivados de grandes bancos de dados de informações de vida real, pode-se prever que isso se tornará padrão rotineiro de atendimento em um futuro não muito distante. 1. Evidence-based medicine. A new approach to teaching the practice of medicine. JAMA, 1992;268(17):2420-5. 2. Erden A. Personalized medicine. Yale J Biol Med . 2015;88(4):349 3. Nimmesgern E, Benediktsson I, Norstedt I. Personalizedmedicine in Europe. Clin Trans Sci. 2017; 10(2):61-3. Referências Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da licença de atribuição pelo Creative Commons 763

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