ABC | Volume 111, Nº5, Novembro 2018

Artigo Original Albertini et al Papel da venografia pré-operatória em reoperações Arq Bras Cardiol. 2018; 111(5):686-696 aparecimento de lesões venosas significativas e/ou de circulação colateral. Foram testadas como prováveis fatores prognósticos: gênero, idade no momento do estudo venográfico, cardiopatia de base, classe funcional para insuficiência cardíaca, uso de anticoagulantes orais e antiplaquetários, ter cabo-eletrodo de CDI, lado do DCEI, tempo de implante do DCEI, número de cabos-eletrodos implantados, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, e procedimentos prévios de reoperação. (Figura 4) Tabela 2 – Características do dispositivo cardíaco em uso no momento da inclusão no estudo segundo o lado do implante Características do DCEI prévio Lado direito (n = 48) Lado esquerdo (n = 52) p Tipo de DCEI em uso no momento da inclusão, n (%) Marca-passo convencional 45 31 CDI convencional 1 18 < 0,001 (1) TRC 1 1 TRC-D 1 2 Número total de cabos-eletrodos transvenosos, n (%) Apenas um 10 12 Dois 33 37 0,306 (1) Três 4 3 Quatro 1 - Tempo de uso dos cabos-eletrodos transvenosos, anos Média ± DP 14,3 ± 6,1 8,0 ± 7,9 0,075 (2) Variação 5 - 37 1 - 32 DCEI: dispositivo cardíaco eletrônico implantável; CDI: cardioversor-desfibrilador implantável; TRC: terapia de ressincronização cardíaca; TRC-D: terapia de ressincronização cardíaca associada ao cardioversor-desfibrilador implantável. (1) Teste qui-quadrado; (2) Teste t de Student. Figura 2 – Distribuição dos quatro tipos de lesão venosa e suas associações com a presença de circulação colateral. Circulação Colateral Ausente Presente 60 50 40 30 20 10 0 Lesões venosas (%) Lesão < 50% Moderada Grave Oclusão 49 4 13 10 11 2 11 691

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=