ABC | Volume 111, Nº4, Outubro 2018

Artigo Original Nascimento et al Dissincronismo Eletromecânico e Gated Spect na TRC Arq Bras Cardiol. 2018; 111(4):607-615 Figura 5 – Distribuição da média do SD e da HBW pré-TRC de acordo com a resposta clínica. SD: desvio-padrão; HBW: largura de banda (teste t de Student). 250 150 50 0 200 100 SD HBW Não respondedor Respondedor Figura 6 – Resposta à TRC de acordo com o local de implante do eletrodo de ventrículo esquerdo. Post Lat: região póstero-lateral; Post Sep: região póstero-septal; Respond: respondedor; Não Respond: não respondedor. 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Lateral Post Lat Post Step Respond Não Respond levado ao benefício clínico observado. Esses achados foram também vistos em estudos recentes, 7,15 que mostram redução ou mesmo ausência do benefício da TRC nesse grupo de pacientes. Vale a pena ressaltar que o nosso estudo, mesmo recrutando todos os pacientes com FEVE < 35%, duração de QRS superior a 150 ms e morfologia de BRE, identificou que 27% dos nossos pacientes foram não respondedores (critérios clínicos/morte). Esses valores são superponíveis com os observados na literatura. 6,15 Não conseguimos demonstrar que os pacientes com maiores IPR tinham maior benefício, o que pode ser devido à pequena amostra. Observamos, entretanto, que o grupo respondedor apresentou redução significativa do IPR (de 178 ms antes da TRC para 125 ms em 6 meses). Na cintilografia, o SD e a HBW foram capazes de avaliar o dissincronismo mecânico antes da TRC. Após 6 meses da TRC, a avaliação dessas variáveis não mostrou significância, o que pode ser devido ao fato de que nem todos os pacientes tiveram 612

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