ABC | Volume 111, Nº4, Outubro 2018

Artigo Original Martins Estratégia guiada por reserva de fluxo fracionada na SCA Arq Bras Cardiol. 2018; 111(4):542-550 Tabela 1 – Características dos estudos incluídos Autor Ano Acompanhamento Delineamento do estudo Acompanhamento Total Idade (anos) Homens Sem SCA (n) SCA (n) IAMSST (n) IAMSSST/ AI (n) Valor de FFR usado para adiamento do tratamento Tempo mediano entre apresentação clínica e medida de FFR Doença de múltiplos vasos Administração de adenosina Critérios de exclusão Potvin JM et al 9 2006 11 ± 6 meses Coorte retrospectivo 201 62 ± 10 131 61 124 11 113 ≥ 0,75 24 horas (2 – 144 horas) NR Administração intracoronária de adenosina – dose mediana 60ug (30-300 μg) para a artéria coronária esquerda, e 30 μg (18‑120 μg) para artéria coronária direita e/ou nitroprussiato - dose mediana 250 μg (100-1000 μg) para as artérias coronárias esquerda e direita.Aadenosina intracoronária foi usada em 135 casos, nitroprussiato intracoronário em 14 casos, e adenosina mais nitroprusisiato em 52 casos. Foram excluídos pacientes com 24 horas de IAMST Fischer J et al 8 2006 12 meses Coorte retrospectivo 111 SCA→ 58 ± 14 Sem SCA→ 63 ± 10 72 76 35 11 24 ≥ 0,75 Recente (dentro de 7 dias) IM com elevação do segmento ST tratado com terapia lítica SCA→ 9 Sem SCA→ 9 Adenosina intracoronária (30 μg em bolus na artéria coronária direita ou 40–60 ug em bolus na artéria coronária esquerda NR Sels et al 24 2011 2 anos Coorte prospectivo 1005 SCA→ 64,8 ± 10,7 Sem SCA→ 64,3 ± 10 744 677 328 0 328 ≥ 0,80 NR NR Adenosina endovenosa administrada a uma taxa de 140 μg/kg/min por uma veia central Critérios de exclusão foram doença na artéria esquerda principal, bypass coronário prévio, e IAMSTE < 5 dias antes da FFR não foi validado em IAMSTE recente. Pacientes admitidos por AI e IAMSSSTE com troponina positiva e creatinina quinase < 1000 U/l poderiam ser incluídos Mehta et al 25 2015 4,5 ± 2,1 anos Coorte retrospectivo 674 SCA→ 63,8 ± 11,9 Sem SCA→ 65,3 ± 10,2 380 340 334 7 327 > 0,80 NR SCA → 221 Sem SCA → 209 Uso predominante de adenosina intracoronária com doses máximas similares para ambos os grupos (120 μg) NR Hakeem A et al 34 2016 3,4 ± 1,6 anos Coorte retrospectivo 576 SCA→ 66,6 ± 8 Sem SCA→ 64,7 ± 8,7 554 370 206 0 206 > 0,75 NR SCA → 135 Sem SCA → 216 Adenosina ntravenosa (140 mg/ kg/min) ou intracoronária (> 60 mg), A dose mediana de adenosina intracoronária em nossa coorte foi 130 mg NR Van Belle et al 38 2017 1 ano Coorte retrospectivo 958 SCA→ 66 ± 11,2 Sem SCA→ 66,4 ± 10 693 721 237 - - > 0,75 e > 0,80 NR NR NR NR Lee JM et al 37 2017 722 dias Coorte retrospectivo 1596 SCA→ 62,0 ± 11,1 Sem SCA→ 62,4 ± 9,4 1112 1295 301 0 301 > 0,80 NR NR Hiperemia foi induzida com administração intracoronária em bolus (80 μg na artéria coronária esquerda, 40 μg na artéroa coronária direita), intracoronária (240 μg/min) ou infusão endovenosa contínua (140 μg/ Kg/min) de adenosina NR SCA: síndrome coronária aguda; IAMSST: infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST; IAMSSST: infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST;AI: angina instável; FFR: reserva de fluxo fracionada; ICP: intervenção coronária percutânea; IM: infarto do miocárdio; TVR: revascularização do vaso alvo; NR: não relatado. 545

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