ABC | Volume 111, Nº3, Setembro 2018

Diretrizes Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 Quadro 6.3 – Diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca (IC) aguda: o que não fazer Estratégias que não trazem benefícios e/ou colocam paciente em risco Recomendações Classe Uso de cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz) como rotina em pacientes com IC aguda III Uso de dobutamina, milrinone ou levosimendana para pacientes sem sinais de baixo débito III Uso de medicamentos que causam retenção hidrossalina (anti-inflamatórios e glitazonas) ou que têm efeito cardiodepressor (verapamil, diltiazem, nifedipino, propafenona, tricíclicos e quimioterápicos cardiotóxicos) em portadores de IC, especialmente durante a fase de descompensação III Quadro 6.4 – Recomendações para diagnóstico e tratamento da miocardite por doença de Chagas aguda ou reativação: o que fazer Doença de Chagas Recomendações Classe Miocardite por doença de Chagas deve ser suspeitada nos seguintes cenários: IC de início recente ou alterações recentes em exames de ECG ou de imagem com ou sem sinais/sintomas de IC em paciente com epidemiologia positiva Sinais de reativação da infecção pelo Trypanosoma cruzi no contexto de transplante de órgãos e/ou uso de imunossupressores, com ou sem sinais de IC Sinais de reativação da infecção por T. cruzi no contexto de síndrome da imunodeficiência adquirida com ou sem sinais de IC Recém-nascidos de mães portadoras de doença de Chagas I Pacientes com suspeita de miocardite por Chagas devem se submeter a exames de sangue com pesquisa direta para T. cruzi , pelo menos duas reações sorológicas para Chagas I Pacientes com suspeita de reativação da doença de Chagas devem se submeter a exames de sangue com pesquisa direta para T. cruzi ; biópsias do enxerto e teciduais com pesquisa de amastigotas; reação em cadeia da polimerase no sangue e em biópsias teciduais, se disponível I Pacientes com suspeita de miocardite por Chagas agudo ou reativação devem se submeter a exames de ECG, radiografia de tórax e ecocardiograma I Pacientes com suspeita de miocardite por Chagas e IC devem receber tratamento para IC orientado pelas diretrizes de IC I Pacientes com diagnóstico de miocardite por Chagas aguda ou reativação devem receber tratamento antiparasitário com benznidazol I Pacientes com miocardite por Chagas e IC refratária, choque cardiogênico e/ou deterioração hemodinâmica progressiva devem ser avaliados para transplante de coração e/ou SCM I Tratamento etiológico da reativação: benznidazol 5 mg/kg/dia durante 60 dias I Tratamento etiológico não deve ser recomendado de rotina na cardiopatia chagásica crônica I ECG: eletrocardiograma. 1. Mann DL, Zipes DP, Libby P, Bonow RO. Braunwald’s heart disease: a textbook of cardiovascularmedicine. 10 th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015. 2. Ponikowski P, Voors AA, Anker SD, Bueno H, Cleland JG, Coats AJ, et al. 2016 ESCGuidelines for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure: The Task Force for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure of the European Society of Cardiology (ESC) Developed with the special contribution of the Heart Failure Association (HFA) of the ESC. Eur Heart J. 2016;37(27):2129-200. 3. Butler J, Fonarow GC, Zile MR, Lam CS, Roessig L, Schelbert EB, Gheorghiade M, et al. Developing therapies for heart failure with preservedejection fraction:currentstateand futuredirections. JACCHeart Fail. 2014;2(2):97-112. 4. Kalogeropoulos AP, Fonarow GC, Georgiopoulou V, Burkman G, Siwamogsatham S, Patel A, et al. Characteristics and outcomes of adult outpatients with heart failure and improved or recovered ejection fraction. JAMA Cardiol. 2016;1(5):510-8. Referências Errata No sumário, os itens “5.3.4.4. Reposição volêmica” e “5.3.4.5. Diurético” devem ser desconsiderados, por estarem repetidos. O item “5.3.4.6. Betabloqueadores” é “5.3.4.4.”. O item “5.3.4.5. Vasoconstritores e inotrópicos” não foi mencionado. Considerar correta a seguinte numeração de página do sumário para os itens: onde lê-se pág. 4, considerar 441; respectivamente: 5, 442; 6, 443; 7, 444; 8, 445; 9, 446; 10, 447; 11, 448; 12, 449; 13, 450; 14, 451; 15, 452; 16, 453; 17, 454; 18, 455; 19, 456; 20, 457; 21, 458; 22, 459; 23, 460; 24, 461; 25, 462; 26, 463; 27, 464; 28, 465; 29, 466; 30, 467; 31, 468; 32, 469; 33, 470; 34, 471; 35, 472; 36, 473; 37, 474; 38, 475; 40, 477; 41, 478; 44, 481; 45, 482; 47, 484; 51, 488; 52, 489; 53, 490; 54, 491; 56, 493; 57, 494; 58, 495; 59, 496; 60, 497; 61, 498; 62, 499; 63, 500; 64, 501; 67, 504; 70, 507; 71, 508; 73, 510; 74, 511, 75, 512; 76, 513; 77, 514. Na página 514, a numeração correta dos itens “Reposição volêmica”, “Diuréticos”, “Betabloqueadores” e “Vasoconstritores inotrópicos”, respectivamente, é 5.3.4.2, 5.3.4.3, 5.3.4.4 e 5.3.4.5. 516

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