ABC | Volume 111, Nº1, Julho 2018

Artigo Original Wu et al Massagem do seio carotídeo na avaliação da síncope Arq Bras Cardiol. 2018; 111(1):84-91 Tabela 3 – Proporção de pacientes com pressão arterial sistólica (PAS) ≤ 85 mmHg na série de massagem do seio carotídeo (MSC) PAS mínima ≤ 85 mmHg durante MSC MSC direita 1 n (%) MSC direita 2 n (%) MSC esquerda 1 n (%) MSC esquerda 2 n (%) Total n (%) Assintomático 24 (36,3) 24 (36,3) 20 (30,3) 16 (30,3) 66 (100) Sintomático 33 (33,3) 34 (34,3) 26 (26,2) 29 (29,2) 99 (100) Tabela 4 – Correlação entre a ocorrência de sintomas durante a massagem do seio carotídeo e a pressão arterial sistólica (PAS) mínima e o intervalo RR máximo obtidos durante a massagem Sintomas Média ± DP Mediana Mínimo Máximo n p Mínima PAS à direita (mmHg) assintomático 102,5 ± 12,9 101 59 180 106 < 0,001 * sintomático 86,4 ± 23,6 85 42 151 59 Total 96,7 ± 23,7 96 42 180 165 Mínima PAS à esquerda (mmHg) assintomático 101,8 ± 20,7 98 64 185 106 < 0,001* sintomático 89,0 ± 20,3 87,5 51 178 58 Total 97,3 ± 21,4 95 51 185 164 Máximo intervalo RR à direita (ms) assintomático 1326 ± 768 1154 625 5455 106 < 0,000# sintomático 2639 ± 1762 1800 880 7500 59 Total 1795 ± 1369 1225 625 7500 165 Máximo intervalo RR à esquerda (ms) assintomático 1238 ± 564 1111 6326 4520 106 < 0,000# sintomático 2772 ± 1891 1840 811 8160 59 Total 1786 ± 1419 1200 632 8160 165 DP: desvio-padrão; * teste t de Student; # teste de Mann-Whitney. Figura 3 – Magnitudes da resposta da pressão arterial sistólica (ΔPAS) (acima) e da resposta da frequência cardíaca (ΔRR) (abaixo) nos grupos sintomático e assintomático durante massagem do seio carotídeo. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 –10 mmHg 74 75 p = 0,181 28,3 –4 –4 –1 3 64 31,7 p = 0,204 29,2 56 32 ∆PAS à direita (Sintomático) ∆PAS à direita (Assintomático) ∆PAS à esquerda (Sintomático) ∆PAS à esquerda (Assintomático) ∆PAS à direita (Sintomático) ∆PAS à direita (Assintomático) ∆PAS à esquerda (Sintomático) ∆PAS à esquerda (Assintomático) 5800 883 0 1159 36 0 1016 915 29 6466 7600 6934 p = 0,747 p = 0,174 Máxima Média Mínima 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 ms Embora a HSC tenha sido observada em pacientes com síncope e os sintomas tenham sido reproduzidos durante a MSC, não há relato demonstrando que as alterações hemodinâmicas vistas em laboratório ocorram espontaneamente. Na tentativa de estabelecer a relação entre HSC e quedas ou síncopes, Schoon et al. testaram a hipótese de que a virada da cabeça desencadeia episódios hipotensivos em idosos com HSC, tendo concluído que a virada da cabeça pode causar episódios hipotensivos em idosos. A virada da cabeça levou à hipotensão em 39% do total de 96 pacientes, com queda média da PAS de 36 mmHg (variação 20-76; DP ± 13), com ocorrência similar em idosos saudáveis (44% de um total de 25 pacientes) e queda média da PAS de 35 mmHg (variação 20-85; DP ± 19). O problema do desenho observacional é não permitir obter conclusões a respeito das relações causais entre hipotensão por virada da cabeça e síncope e quedas. Também encontraram discrepância entre a ocorrência de hipotensão por virada 89

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