ABC | Volume 110, Nº6, Junho 2018

Correlação Anatomoclínica Arduine e Aiello Mulher com doença de Chagas, insuficiência cardíaca e caquexia Arq Bras Cardiol. 2018; 110(6):588-596 O exame físico (11 novembro 2014) revelou: peso, 70 kg; altura, 1,7 m; pressão arterial, 102/80 mmHg; frequência cardíaca, 68 bpm. A ausculta pulmonar foi normal e a ausculta cardíaca mostrou ritmo cardíaco regular sem bulhas anormais e presença de sopro sistólico mitral (++/4+). O exame abdominal foi normal, sem edemas, pulsos palpáveis e simétricos. Pelas queixas e medidas de pressão arterial, foi suspensa a hidroclorotiazida e mantidas as outras medicações. Os exames laboratoriais (outubro 2014) revelaram: hemoglobina, 13,2g/dl; hematócrito, 43%; leucócitos, 7.220/mm³, comdiferencial normal; plaquetas, 200.000/mm³; colesterol total, 180 mg/dl; HDL-colesterol, 73 mg/dl; LDL‑colesterol, 88 mg/dl; triglicérides, 95mg/dl; glicemia, 94mg/dl; creatinina, 0,96mg/dl; sódio, 141 mEq/l; potássio, 4,8mEq/l; AST, 79 UI/l; ALT, 111 UI/l; ácidoúrico,4,2mg/dl;proteínaCreativa,6,78mg/l;TSH,2,85µg/ml; T4 livre, 1,62 mg/dl. Em consultas ambulatoriais (outubro 2015 e 18 março 2016), estava sem queixas de dispneia, dor precordial, palpitações ou síncopes, mas ainda se queixava de tonturas. A avaliação do desfibrilador/marca-passo foi normal. A radiografia de tórax (2015) revelou congestão pulmonar e cardiomegalia (Figura 3). Figura 1 – RX tórax PA: aumento de trama vascular pulmonar e cardiomegalia (+++). Figura 2 – RX tórax PA: presença de marca-passo cardíaco, piora da congestão pulmonar, cardiomegalia (+++). 589

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=