ABC | Volume 110, Nº5, Maio 2018

Artigo de Revisão Ybarra et al ICP em CTO Arq Bras Cardiol. 2018; 110(5):476-483 O papel do treinamento específico para a realização desse tipo de procedimento é imperativo, tanto pelo conhecimento das técnicas quanto dos equipamentos utilizados. A maioria dos operadores desenvolvem suas habilidades participando de cursos e procedimentos com acompanhamento de tutores ( proctors ). Existem também programas de treinamento dedicados, contudo limitados a poucos centros no mundo. 48,66 Conclusão A ICP de CTO é um campo em rápido avanço. Com o uso dos equipamentos adequados e das técnicas atuais, centros de grande volume e expertise alcançam altas taxas de sucesso. Embora as atuais evidências sejam favoráveis à ICP, estudos randomizados controlados prospectivos de boa qualidade ainda são necessários para definir as melhores indicações e as técnicas mais adequadas para a intervenção nessa população de manejo tão desafiador. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa, Análise e interpretação dos dados e Redação do manuscrito: Ybarra LF, Quadros AS; Obtenção de dados: Ybarra LF; Obtenção de financiamento e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Ybarra LF, Cantarelli MJC, Lemke VMG, Quadros AS. Potencial conflito de interesses Dr. Luiz Fernando Ybarra consultor e palestrante da Boston Scientific (Canadá/Portugal) Dr. Alexandre S. Quadros suporte educacional: Medtronic, Boston, Abbott Vascular, Terumo, Acrosstak; Fundos para pesquisa: Sanofi, Amgen, Daiichi‑Sanchio, Medtronic; Palestrante: Blosensors, Terumo, Bayer, Abbott Vascular; Consultor: Gerson-Lehman group, Daiichi-Sanchio, Abbott Vascular. Fontes de financiamento Opresente estudo foi parcialmente financiado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Vinculação acadêmica Nãohá vinculaçãodesteestudoaprogramas depós-graduação. Aprovação Ética e consentimento informado Este artigo não contém estudos com humanos ou animais realizados por nenhum dos autores. 1. Christofferson RD, Lehmann KG, Martin GV, Every N, Caldwell JH, Kapadia SR. Effect of chronic total coronary occlusion on treatment strategy. Am J Cardiol. 2005;95(9):1088-91. 2. Fefer P, Knudtson ML, Cheema AN, Galbraith PD, Osherov AB, Yalonetsky S, et al. Current perspectives on coronary chronic total occlusions: the CanadianMulticenter Chronic Total Occlusions Registry. J AmColl Cardiol. 2012;59(11):991-7. 3. Jeroudi OM, Alomar ME, Michael TT, El Sabbagh A, Patel VG, Mogabgab O, et al. Prevalence and management of coronary chronic total occlusions in a tertiary Veterans Affairs hospital. Catheter Cardiovasc Interv. 2014;84(4):637-43. 4. Azzalini L, Jolicoeur EM, Pighi M, Millan X, Picard F, Tadros VX, et al. Epidemiology, management strategies, and outcomes of patients with chronic total coronary occlusion. Am J Cardiol. 2016;118(8):1128-35. 5. Ramunddal T, Hoebers LP, Henriques JP, Dworeck C, Angeras O, Odenstedt J, et al. Chronic total occlusions in Sweden--a report from the Swedish Coronary Angiography and Angioplasty Registry (SCAAR). PloS One. 2014;9(8):e103850. 6. Katsuragawa M, Fujiwara H, Miyamae M, Sasayama S. Histologic studies in percutaneous transluminal coronary angioplasty for chronic total occlusion: comparison of tapering and abrupt types of occlusion and short and long occluded segments. J Am Coll Cardiol. 1993;21(3):604-11. 7. Srivatsa SS, Edwards WD, Boos CM, Grill DE, Sangiorgi GM, Garratt KN, et al. Histologic correlates of angiographic chronic total coronary artery occlusions: influence of occlusion duration on neovascular channel patterns and intimal plaque composition. J Am Coll Cardiol. 1997;29(5):955-63. 8. Sakakura K, Nakano M, Otsuka F, Yahagi K, Kutys R, Ladich E, et al. Comparison of pathology of chronic total occlusion with and without coronary artery bypass graft. Eur Heart J. 2014;35(25):1683-93. 9. Modarai B, Burnand KG, Sawyer B, Smith A. Endothelial progenitor cells are recruited into resolving venous thrombi. Circulation. 2005;111(20):2645-53. 10. Werner GS, Surber R, Ferrari M, Fritzenwanger M, Figulla HR. The functional reserve of collaterals supplying long-term chronic total coronary occlusions in patients without prior myocardial infarction. Eur Heart J. 2006;27(20):2406-12. 11. Windecker S, Kolh P, Alfonso F, Collet JP, Cremer J, Falk V, et al; Authors/ Task Force members. 2014 ESC/EACTS Guidelines on myocardial revascularization: The Task Force on Myocardial Revascularization of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS)Developed with the special contribution of the European Association of Percutaneous Cardiovascular Interventions (EAPCI). Eur Heart J. 2014;35(37):2541-619. 12. Montalescot G, Sechtem U, Achenbach S, Andreotti F, Arden C, Budaj A, et al; Task Force Members. 2013 ESC guidelines on the management of stable coronary artery disease: the Task Force on the management of stable coronary artery disease of the European Society of Cardiology. Eur Heart J. 2013;34(38):2949-3003. 13. Patel MR, Calhoon JH, Dehmer GJ, Grantham JA, Maddox TM, Maron DJ, et al. ACC/AATS/AHA/ASE/ASNC/SCAI/SCCT/STS 2017 Appropriate Use Criteria for Coronary Revascularization in Patients With Stable Ischemic Heart Disease: a report of the American College of Cardiology Appropriate UseCriteriaTaskForce,AmericanAssociation forThoracicSurgery,American Heart Association, American Society of Echocardiography, American Society of Nuclear Cardiology, Society for Cardiovascular Angiography and Interventions,SocietyofCardiovascularComputedTomography,andSociety of Thoracic Surgeons. J Am Coll Cardiol. 2017;69(17):2212-41. 14. Shaw LJ, Berman DS, Maron DJ, Mancini GB, Hayes SW, Hartigan PM, et al; COURAGE Investigators. Optimal medical therapy with or Referências 481

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=