ABC | Volume 110, Nº5, Maio 2018

Artigo Original Chen et al Anatomia da veia pulmonar e criocinética Arq Bras Cardiol. 2018; 110(5):440-448 Figura 4 – Análise de regressão logística univariada e multivariada para TNB (< -51 °C e ≥ -51 °C). A e C. Análise univariada e multivariada de CB de 23 mm. B e D. Análise univariada e multivariada de CB de 28 mm. D longo : diâmetro longo do óstio da VP; D curto : diâmetro curto do óstio da VP; D corrigido : Diâmetro corrigido calculado a partir do perímetro do óstio da VP; CB: criobalão; VPSE: veia pulmonar superior esquerda; VPIE: veia pulmonar inferior esquerda; VPID: veia pulmonar inferior direita; VPDS: veia pulmonar direita superior. D corrigido (por mm) D corrigido (por mm) D corrigido (por mm) D curto / D longo (por 0,1) Oval Oval Triangular Triangular Estreito Estreito Com tronco comum Com antro comum Com ramo ostial VPIE VPIE VPID VPID VPIE VPID D corrigido (por mm) D curto / D longo (por 0,1) Oval Triangular Estreito Com tronco comum Com antro comum Com ramo ostial Com veia supranumerária (VSN) VPIE VPID VPDS VPDS 0 1 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 212 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 12 13 14 15 163 OR [95% Cl] 0,98 [0,8, 1,1] 0,3 [0,1, 0,9] 1,9 [0,3, 12] OR [95% Cl] 1,4 [1,1, 1,8] 0,2 [0,03, 1,0] 0,2 [0,03, 1,0] 0,4 [0,1, 2,1] 0,04 [0, 0,4] 0,3 [0,1, 1,4] 4,3 [1,2, 15] OR [95% Cl] 1,2 [1,1, 1,4] 10 [0,6, 163] 0,4 [0,2, 0,8] 0,8 [0,2, 2,8] 0,3 [0,1, 1,1] 0,7 [0,2, 2,7] 0,6 [0,3, 1,6] 0,8 [0,3, 2,1] 1,3 [0,3, 5,7] 0,05 [0,01, 0,4] 0,4 [0,1, 1,2] 3,0 [1,1, 7,9] OR [95% Cl] 1,6 [1,3, 2,0] 8,1 [0,3, 212] 0,7 [0,2, 3,0] 0,9 [0,1, 2,0] 0,4 [0,1, 2,2] 0,6 [0,1, 2,6] 0,7 [0,2, 1,7] 2,0 [0,5, 7,4] 0,1 [0,02, 0,5] 0,2 [0,04, 1,0] A C D B Análise univariada, 23 mm CB Análise univariada, 23 mm CB Análise univariada, 28 mm CB Análise univariada, 28 mm CB Anatomia VP avaliada com TCMD As imagens do TCMD podem fornecer informações anatômicas precisas e detalhadas das VPs. 10 Nosso estudo achou que existiamvariações emdimensões, formas de óstios e padrões de drenagem de VPs entre diferentes pacientes e localizações da VP, o que era consistente com estudos anteriores. 11,13,14 Os valores de óstios de VP D curto / D longo que estudamos estavam entre 0,38 ~ 1,00, e apenas 20,8% VPs (50/240) tiveram óstios de forma redonda. Portanto, é uma avaliação parcial empregar apenas D longo ou D curto como dimensão do óstio da VP. Considerando a conformidade e a deformação das VPs para adaptar o CB durante o procedimento, D corrigido , o diâmetro calculado a partir do perímetro foi mais confiável. A análise de correlação na medida da dimensão do óstio da VP também demonstrou que D corrigido foi mais representativo do que os outros dois. Criocinética e ablação por CB A criocinética pode ser avaliada a partir de dois aspectos: temperatura e tempo de congelamento. Furnkranz et al., 4 descobriram que o TNB poderia prever o IVP agudo quando se usava CB de 28 mm. Ghosh et al., 5 relataram que o TAB de -30 ~ + 15°C TAB foi um forte preditor para reconexão da veia pulmonar. O estudo atual revelou que TCB, TNB e TAB apresentaram correlações significativas entre si, que foi maior entre o TNB e os outros dois. Por esse motivo, escolhemos o TNB como o parâmetro criocinético representativo para analisar a relação entre a anatomia da VP e a criocinética. Um ponto de corte de <-51°C foi selecionado para regressão logística porque TNB <-51°C foi invariavelmente associado com IVP, como concluiu Ghosh et al. 5 Relação entre anatomia da VP e Criocinética A técnica básica de ablação por CB é a obtenção de IVP induzido por crioenergia em condição de oclusão apropriada do fluxo sanguíneo da VP e do contato circunferencial entre o óstio da VP e a superfície do CB, idealmente a região equatorial do CB. 15 Sorgente et al., 6 descobriram que a forma do óstio da VP foi útil para prever o grau de oclusão. A ovalidade da PV 16 e os padrões de drenagem 9 foram relatados como tendo um impacto na recorrência da FA em alguns estudos. Neste estudo, embora tenha sido encontrada uma associação leve a moderada entre TNB e D corrigido , não existiu associação entre TNB e a forma do óstio da VP ou entre o padrão de drenagem do TNB e a VP. Os principais motivos para isso podem ser os seguintes: (1) Os óstios da VP tiveram certa conformidade e podem deformar-se para adaptar-se ao CB durante o procedimento; (2) Diferentes definições de forma de óstio de VP e padrão de drenagem entre estudos; (3) o efeito criocinético está associado, mas não é igual ao grau de oclusão ou efeito da ablação. 446

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